É a triste realidade

No DN de 29 de outubro de 2022, em cartas do leitor, como título: “Triste e lamentável”, do Senhor Damião de Freitas, faz uma chamada no primeiro parágrafo: “A Madeira não precisa de ser assim. Mas a verdade nua e crua, os idosos e sem abrigo são os que furtam mais para comer”.

Infelizmente, o que vemos é a triste realidade!

Constata-se uma sociedade destituída dos valores cristãos; valorizando mais o capitalismo selvagem, do que o capital humano profissional, para gerar riqueza em benefício social; para não haver os excluídos socialmente.

Onde pára a solidariedade cristã?

No dia 30 do mesmo mês e ano, em OPINIÃO, o ilustre Dr. José Júlio, com a sua opinião:

“Furtemos”. É claro que no seu texto; eu comungo da sua visão analítica real.

Em 1973, fui fazer uma visita a um amigo, que tinha sido preso, inocentemente, quando o Estabelecimento Prisional do Funchal era nos Viveiros, freguesia de Santa Luzia.

Tendo conhecimento dos factos; tomei a decisão de desmascarar o responsável do desvio do dinheiro, que era o seu próprio chefe, tendo apresentado o caso ao advogado do meu conhecimento, que foi o jovem posto em liberdade. O jovem emigrou para o Canadá que fez bom sucesso.

Na mesma visita, encontrei o homem que lavava carros na placa central, em frente ao Teatro Municipal, quando era permitido estacionar os carros.

Como foi proibido estacionar os carros, na placa central, onde o homem exercia o seu trabalho diário, disse-me que ia fazer qualquer asneira, por que era melhor estar na cadeia do que estar fora dela.

José Fagundes