As autoridades filipinas anunciaram hoje que o número de mortos causados pela passagem da tempestade Nalgae pelo arquipélago, no final de outubro, subiu para 150.

Mais de 355.400 pessoas fugiram de casa devido à tempestade e 36 ainda estão desaparecidas em todo o país, de acordo com a Agência de Gestão de Catástrofes filipina.

As autoridades indicaram que as previsões meteorológicas apontam para mais chuva nas áreas já atingidas por cheias e aluimentos de terra.

A região de Bangsamoro, uma zona pobre e montanhosa na ilha de Mindanao, no sul, foi a mais duramente atingida, com 63 pessoas mortas em inundações e aluimentos de terra, responsáveis pela destruição de aldeias inteiras.

"O solo ainda está inundado nos locais onde ocorreram as cheias e os aluimentos de terra, e pode ocorrer de repente uma nova erosão", disse o responsável pela proteção civil da região, Naguib Sinarimbo.

Os rios "ainda estão bloqueados por detritos e rochas e podem facilmente transbordar", acrescentou.

Em média, 20 tufões e tempestades atingem as Filipinas todos os anos.