Madeira

Município do Funchal entrega 'PAMUS' ao MPT

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O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS) do Funchal de Março de 2018 foi entregue pelo município ao MPT.

Através de uma nota enviada, o partido explica que o município "demorou oito meses a entregá-lo", contudo o MPT ainda não sabe se este foi aprovado pela vereação ou pela Assembleia Municipal.

Se está aprovado, das duas uma: deve ser aplicado ou alterado; o que não devia acontecer era ser violado, nomeadamente quanto à proposta de diminuição estacionamentos no centro do Funchal. MPT.

O 'PAMUS' indica, entre outras medidas, "intervenções no espaço de circulação rodoviária com o objectivo de reduzir a velocidade de circulação e o volume do tráfego rodoviário, melhorar a segurança e a qualidade de vida e do ambiente, (Glossário do Pacote da Mobilidade – IMTT)".

A medida pretende ainda implementar "zonas 30 nas centralidades actuais e num conjunto de zonas habitacionais de densidade e/ou diversidade relevante, com primazia para as zonas com melhor estruturação urbana e/ou de orografia menos acentuada".

O PAMUS propõe ainda a "implementação de eixos com prioridade ao transporte público nas avenidas ao longo das grandes ribeiras e Avenida do Mar".

Já a curto prazo "nas áreas centrais, será necessário reduzir gradualmente a oferta de estacionamento em espaço público, aumento da tarifação para fomentar a rotatividade, e promoção do estacionamento nos parques existentes", explica ainda a nota enviada pelo MPT.

O comunicado refere que, ao contrário do que o PAMUS propõe, "o actual presidente da Câmara Municipal do Funchal pretende aumentar o estacionamento em 1.500 lugares no centro do Funchal (onde já existem 6.221 lugares, logo pretende um aumento de cerca de 25% de lugares de estacionamento)".

Assim, o MPT defende que este plano "deve estudar melhor as zonas altas do Funchal com o intuito de implementar passeios e estacionamentos pois segundo o Plano actualmente em vigor ambos itens estão em falta nessas zonas. Uma das soluções para este problema é fazer com que as estradas sejam de sentido único nem que seja necessário fazer mais estradas. A outra solução é a Câmara executar parques de estacionamento nas zonas altas".