Marcelo Rebelo de Sousa considera que a marca Portugal “é fortíssima” e com afirmação mundial, mesmo que por vezes questionada. Uma conquista “de regime” que garante a tese presidencial: “Portugal é turismo e destino atractivo a escolher”.

A credibilidade ganha com o combate à pandemia e com o desconfinamento foi, no entender do Presidente, um factor que garantiu rapidez na retoma do sector turístico, que quer ver prolongada.

Optimismo e realismo foram duas palavras que o Presidente da República quis deixar no 33.º Congresso da Associação da Hotelaria de Portugal, perspectivando um futuro que sendo uma incógnita, com muitos imponderáveis, como a duração da guerra, tem sinais de esperança.

E um dos sinais passa pela capacidade do sector que deve fazer pontes, com a economia, com a cultura e com a saúde, e que nos últimos anos revelou grande capacidade para criar riqueza sem depender do Estado em larga escala e sem esperar que os apoios chegassem. “Não se menospreze o Turismo. É o último a fechar e o primeiro a abrir”, sublinhou recordando a experiência recente, decorrente da pandemia.

“No turismo somos excepcionais porque para além de credibilidade e segurança, temos voz”, referiu ainda Marcelo Rebelo de Sousa que elogiou também o papel de Bernardo Trindade na liderança da AHP. Sente- o “um homem feliz” numa missão em que tem a preciosa ajuda da vice-presidente executiva Cristina Siza Vieira.