Madeira

PCP diz estar solidário com reivindicações de professores e educadores

Ricardo Lume entregou um voto de solidariedade com as reivindicações dos docentes por melhores condições de trabalho

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O deputado do PCP, Ricardo Lume, entregou na Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) um voto de solidariedade com as reivindicações dos professores e educadores por "melhores condições de trabalho e por uma escola pública de qualidade."

Os professores e os educadores de todo o país agendaram para dia 2 de Novembro uma jornada de luta  que coincidindo com a ida do ministro João Costa à Assembleia da República para apresentar o projecto de  financiamento público da Educação previsto na proposta de Orçamento do Estado para 2023 – proposta que confirma o desinvestimento do governo na Educação, e nos seus profissionais, prevendo uma redução acima de 600 milhões de euros. PCP.

Segundo uma nota enviada pelo partido, a proposta de Orçamento do Estado para 2023 "e a falta de respeito e de consideração pelos docentes revelam pouca preocupação do governo com a crescente falta de professores".

Um desrespeito que se estende aos alunos e às famílias, às escolas e ao país, porque, com a profissão docente desvalorizada, serão cada vez menos os profissionais qualificados no sistema, o que terá consequências negativas na vida das escolas, na qualidade do ensino e no futuro colectivo do país." PCP.

Na Região Autónoma da Madeira, o PCP acredita ser importante valorizar a luta dos professores que permitiu a "contagem integral do tempo de serviço que tinha sido congelado no tempo do Governo da República PSD/CDS e que o Governo da República PS não quis descongelar aos professores do continente."

Mas também na Madeira os professores e educadores  aderiram à jornada de luta nacional, pois também reivindicam, junto do Governo Regional  a regularização das situações  de precariedade, a redução da componente lectiva para os professores do 1.º ciclo e do Pré-escolar nos mesmos moldes que acontece para os professores dos restantes ciclos de ensino, o fim das barreiras para progredir na carreira nos 5.º e 7.º escalões e a implementação de um sistema de avaliação mais justo." PCP.

Assim, o partido afirma estar "solidário com estas justas reivindicações e expressa a sua solidariedade com os professores e educadores através da apresentação de um voto de solidariedade na ALM com as suas justas reivindicações por melhores condições de trabalho e por uma escola pública de qualidade", conclui.