eleições legislativas Madeira

“Governo da República não assumiu os custos com o meio aéreo de combate a incêndios”

Fotos DR/PSD-Madeira
Fotos DR/PSD-Madeira

Aludindo aos Orçamentos de Estado de 2019, 2020 e 2021 – dos quais constava, por escrito, que o Estado assumiria os custos do meio aéreo de combate a incêndios aqui na Região, a candidata pela coligação PSD/CDS “Madeira Primeiro”, Patrícia Dantas, fez questão de lembrar, hoje, junto às instalações do Serviço Regional de Proteção Civil, aquela que é mais uma promessa por cumprir de António Costa. Aquele que muitos apregoam “como o melhor governo de sempre para a Madeira”.

“É de estranhar que hoje se oiça que Lisboa nunca fez tanto pela Madeira e constatar, que mais uma vez e nos últimos três anos, Lisboa tenha falhado, precisamente com os Madeirenses, numa área tão sensível e essencial como a da segurança de pessoas e bens”, afirma a candidata que, a este propósito, frisa que “infelizmente e, mais uma vez, a Lei não foi cumprida pelo Primeiro-Ministro António Costa” e que, também aqui, o Governo Regional teve de substituir-se ao Estado para garantir esta resposta à população.

“O Governo Regional, consciente desta situação e da necessidade de disponibilizar o helicóptero, enquanto importante meio de proteção de pessoas e bens, decidiu investir quatro milhões de euros, um valor que – equivalente à verba que o Orçamento da Região disponibiliza, este ano, para o Complemento Social de Idosos – podia e devia ser alocado a outras necessidades e prioridades desta Região”, reforçou, na ocasião, Patrícia Dantas. Isto, frisou, “caso o Governo da República não se tivesse demitido, também aqui, das suas responsabilidades, que passa por cumprir a Lei”.

Uma falta de lealdade e de compromisso que reforçam, segundo vinca a candidata, a necessidade de “mudar a governação deste País e de eleger um Primeiro-ministro que respeite o desenvolvimento social e económico de todo o espaço nacional, onde se inclui a Madeira”.

“Comprometemo-nos a exigir que a Lei não fique por cumprir, a trabalhar e a apresentar soluções, gerando consensos, de modo a que os interesses dos cidadãos da Madeira e do Porto Santo sejam efetivamente acautelados, nesta e em todas as áreas em que esteja em causa a Madeira. Madeira que tem de estar sempre em primeiro”, rematou.