País de “salários mínimos”

“Tem-se assistido nos últimos anos a uma grande preocupação política em aumentar o salário mínimo nacional, descurando a atualização dos salários dos trabalhadores mais qualificados, o que está a provocar fortes distorções salariais no país e a transformar Portugal num país em que cada vez mais trabalhadores recebem apenas o salário mínimo ou uma remuneração muito próxima”, diz o economista Eugénio Rosa militante do PCP.

Também a precariedade que atinge os jovens licenciados ou não que ou se sujeitam às imposições das empresas de trabalho temporário ou emigram. O governo do PS tem atualmente ao serviço do Estado mais de 90.000 precários. A responsabilidade deste estado de coisas é apenas e só da governação do PS que nos últimos 20 anos, sendo os últimos 6 com BE e PCP, degradou os serviços públicos, levou o País à bancarrota e nem dinheiro para as reformas havia, impôs-nos a austeridade ao assinar o acordo de resgate com a Troika e mantém-nos na cauda da UE com um salário médio que é o 7º pior da UE. Agora que se aproximam eleições temos o PS e António Costa (AC) outra vez a prometer tudo e mais alguma coisa, só agora se lembrando que há mais salários para além do mínimo, para uma vez mais tentar enganar com mentiras e falsas promessas a classe média e os jovens, como fizeram com os últimos OE onde foram inscritos milhões e milhões de investimento público que nunca foram executados como no SNS onde só quando a pandemia chegou é que o governo do PS de AC se viu obrigado a investir para fazer face à mesma. O mesmo com a habitação social com o próprio ministro da tutela a dizer que a situação do País é “vergonhosa” quando comparada à da Áustria e da Holanda que tiveram e têm governos do centro e não da esquerda. 20 anos de governação do PS e continuamos na cauda da UE, 1 dos piores salários médios e uma vergonhosa carência de habitação social para os jovens. Para mudar este estado de coisas a alternativa viável é o voto no PSD e em Rui Rio.

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