Foi olhando para a verba superior a "700 mil euros" que entra agora no orçamento da Câmara Municipal da Ponta do Sol que Célia Pessegueiro diz que “num governo do PS ou de esquerda salvaguarda os interesses do país e sobretudo respeita e dá garantias a um governo autónomo”. 

“Se não fosse esta atitude do Partido Socialista nós, hoje, estaríamos a perder dinheiro, como perderam dinheiro os municípios quando a direita estava no poder”, lembrou em jeito de crítica.   

Ao contrário, afirmou a socialista, durante o almoço de campanha eleitoral com presença de Carlos César, esta abertura política não acontece na Madeira cujo executivo liderado por Miguel Albuquerque “reivindica, em Lisboa, para si, mas não distribui pelos municípios”.

A presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol voltava à carga com a necessidade de uma descentralização de competências e de verbas para ter outra dinâmica coisa que no Continente disse estar acontecer paulatinamente. 

“Faz-se discursos em Lisboa mas não se pratica aqui”, acusou a dialéctica social-democrata de ser "centralista e tirar margem de manobra aos vários governos locais"