“Hoje, passados mais de cinco anos sobre os graves incêndios que assolaram a Região em 2016, importa lembrar que a Madeira ainda não recebeu um euro que fosse dos 30,5 milhões de euros que foram, na altura e de imediato, prometidos pelo Governo da República de António Costa” afirmou, hoje, o cabeça-de-lista da coligação PSD/CDS 'Madeira Primeiro', Sérgio Marques, numa iniciativa levada a cabo junto da corporação dos Bombeiros Voluntários Madeirenses.

Uma falta de compromisso que, segundo sublinha Sérgio Marques, “diz muito sobre a forma como António Costa tem olhado para a Madeira e para os madeirenses ao longo destes últimos seis anos”, numa postura ainda mais questionável e criticável atendendo às circunstâncias de extrema dificuldade que a Região atravessou naquele momento.

Aliás, reforça o cabeça-de-lista, “muitas dessas feridas ainda não sararam”, assim como, também, a população não esquece esta falta de palavra e de solidariedade que foi prometida e não cumprida. Uma solidariedade que, reforça, “não serve à Região”, porque, na prática, não passa de intenções e de palavras sem qualquer consequência. Isto, frisa, por oposição a toda a solidariedade que foi manifestada, naquele momento, pelos Portugueses, por várias instituições e empresas e, inclusive, por cidadãos anónimos que estiveram ao lado da Madeira e dos madeirenses.

“Não podíamos, neste momento e quando caminhamos para a eleição de um novo Governo e de novos deputados que irão representar a Madeira na Assembleia da República, esquecer este episódio, até porque ele é bem demonstrativo da forma como temos sido tratados”, sublinha Sérgio Marques.

Cabeça-de-lista que, a este propósito, acrescenta, ainda, “que quem não cumpre nos momentos mais difíceis e delicados e quem vira as costas aos madeirenses nas circunstâncias em que eles mais precisam – numa postura que é de todo incompreensível – não merece continuar à frente de um País infelizmente governado em função de interesses políticos e não com sentido de Estado”.