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Herlanda Amado exige cumprimento do direito à continuidade territorial

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A CDU levou hoje a cabo uma acção de campanha onde exigiu o cumprimento do Direito Constitucional à continuidade territorial de todos quantos vivem na Região Autónomas da Madeira. A candidata Herlanda Amado, que contactou com a população no Funchal, disse que "a decisão tomada pelo Governo da República (PS), de suspender há 1 mês, a lei que tinha alterado em 2019 sobre o modelo de atribuição de subsídio de mobilidade, demonstra falta de desrespeito por quem vive nesta Região Insular, para além de falta de sensibilidade e conhecimento das reais dificuldades, que esta alteração provoca no dia a dia que tantas pessoas".

A candidata afirma que esta decisão tem implicações directas sobre a vida de milhares de Portugueses residentes nas Regiões Autónomas, "quer no âmbito dos serviços aéreos e marítimos entre o Continente e a Região Autónoma da Madeira e, entre esta e a Região Autónoma dos Açores, não sendo garantido o que está consagrado na nossa Constituição, o objetivo de coesão social e territorial".

Herlanda Amado considera que "esta limitação dos direitos dos Madeirenses, vem no seguimento de tantas outras medidas injustas que o “trio castrador”, (PS, PSD-CDS), tem vindo a impor sobre os Madeirenses e Portossantesnses, agravando as dificuldades que são vividas por tanta gente".

"O desejo de quem vive nas Regiões Autónomas, é ser visto como cidadão de pleno direito, viajando dentro do seu próprio País a valores comportáveis pelas famílias, tendo em consideração que a generalidade dos trabalhadores deste País sobrevive com o salário mínimo nacional. Com a mais recente machadada nos direitos de quem vive na Madeira e no Porto Santo, com a suspensão da lei da mobilidade, muitos sentem-se indignados e revoltados, com esta tomada de posição dos deputados eleitos na anterior legislatura pela Madeira (3 do PS e 3 do PSD), que nada fizeram para que a lei fosse regulamentada com urgência, como foi proposto pela CDU na Assembleia da República, onde já poderíamos estar a pagar apenas €86 por residente e 65 € por estudante.", disse.

Herlanda Amado, não deixou de lembrar a ligação marítima, e o andar para trás uma vez do 'trio castrador' de direitos. "a garantia de um serviço de transporte marítimo de passageiros entre a Região Autónoma da Madeira e o Continente português é de importância nacional, e corresponde a uma prioridade estratégica para favorecer a coesão e integração nacional. No Orçamento de Estado para 2020, o Governo da República deveria assegurar a existência de uma linha marítima regular de transporte de passageiros entre a Madeira e o Continente português, mas lamentavelmente, não cumpriu com o que estava estipulado. Mas mais vergonhoso do que não cumprir o que promete, é fazer-se de esquecido e na proposta de Orçamento de Estado para 2021 apresentada pelo Governo da República, da responsabilidade do PS, deixou de constar a existência de uma linha marítima regular de transporte de passageiros entre a Madeira e o Continente português. Só por proposta da CDU na Assembleia da República, esta ligação urgente voltou a ser trazida para a discussão, indo assim ao encontro dos direitos e interesses dos madeirenses e portossantenses", considerou.

No final desta iniciativa, Herlanda Amado apelou “aos muitos descontentes da Região, que já não aguentam as “bipolaridades” do PS, PSD-CDS quando está em causa a defesa de quem vive nesta Região; que já não aguentam ouvir promessas ocas e repetidas, muitas delas há 2 anos, mas ainda não concretizadas; aos que votaram em anteriores eleições nestes partidos e se sentem de alguma forma, seja porque motivo for, “comprometido” a votar novamente nos mesmos; aos muitos que não tendo ido votar nas anteriores eleições, têm agora uma oportunidade de contribuir para mudar o País e a Região.  As pessoas têm o poder do voto, e o voto é pessoal, intransmissível e confidencial, e este é o momento de fazer uso deste poder, votando em quem defende verdadeiramente os trabalhadores e o povo, a CDU.