Mais vale tarde do que nunca

Teixeira dos Santos (TS) foi o ministro das finanças do governo do PS (GPS) de Sócrates que levou Portugal à bancarrota e já não havia dinheiro para pagar pensões nem os funcionários do Estado, porque o país deixara de poder recorrer ao mercado da dívida para se financiar. Foi o GPS que ao assinar o acordo com a Troika impôs as diversas medidas desde nacionalizações à austeridade, para Portugal poder obter o empréstimo de 76,4 mil milhões de euros necessário para resgatar o país económica e financeiramente e poder regressar ao mercado da dívida, o que foi conseguido pelo governo de Passos Coelho (PC). Ninguém como TS para esclarecer toda a responsabilidade do GPS de Sócrates que, conforme TS reconheceu em recente entrevista à RTP3, deu uma “resposta insuficiente” à crise bem como se recusou a tomar em devido tempo “as medidas que pudessem ser suficientemente fortes e ousadas para enfrentar a crise”, reconhecendo ainda TS que “O país ficou mais robusto após a troika. Em 2015 ainda não estava corrigida inteiramente a situação do défice, mas as finanças públicas estavam numa trajetória de correção e melhoria.

Desde 2013 que Portugal está numa situação de equilíbrio externo, em que as importações não são superiores às exportações. É a primeira vez desde o século XIX que isto acontece”. Quem nestes últimos 6 anos foi enganado/a pelas mentiras e aldrabices de António Costa (AC), dos seus correligionários do PS e por BE e PCP que sem vergonha procuraram desresponsabilizar o GPS como o verdadeiro causador dos prejuízos e do sofrimento provocados pela bancarrota em que lançou o País e que nos impôs a austeridade, estas declarações de TS servem para repor os factos. Foi com o governo de PC que se recuperou a independência económica e financeira e o País regressou ao mercado da dívida, o que permitiu assegurar de novo o pagamento das pensões. Apesar de a reposição da verdade dos factos por TS pecar por tardia, mais vale tarde do que nunca.

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