“Estamos preocupados com essa situação e é uma situação que tem de ser resolvida pelo governo nacional” que “tem de tomar decisões de como é que isto vai ser feito”, manifestou o presidente do Governo Regional, referindo-se ao dilema das eleições Legislativa no final deste mês, onde o direito ao voto choca com o dever de salvaguarda da saúde pública no que diz respeito aos cidadãos confinados devido à Covid-19.

“À boa maneira portuguesa vai ser tudo decidido em cima da hora. Entretanto começam a ouvir entidades, constitucionalistas, os pseudo constitucionalistas, toda aquela parafernália de gente que emite opiniões no país e nada anda para a frente”, criticou.

Miguel Albuquerque diz estar “à espera que se decida quais os procedimentos que têm de ser feitos no sentido de garantindo a salvaguarda da saúde pública, as pessoas exercem cabalmente o seu direito de voto”, reclama.

Aproveitou o impasse para criticar o actual modelo vigente em Portugal.

Uma vez que a quase totalidade dos portugueses já tem instrumentos digitais, Albuquerque questiona: “porque é que não se faz o voto electrónico? Qual é o problema? Porque é que havemos de continuar a manter um ritual que não é dos dias de hoje. Nós temos que evoluir e aproveitar o potencial que temos nesta área no sentido de facilitar a vida às pessoas”, manifestou à margem de visita a empresa do ramo imobiliário, a Prediguia - Sociedade de Mediação Imobiliária, no Funchal.