Êxodo rural em tempo de eleições não existe!

Falar de eleições autárquicas é falar das pessoas que vivem na sua freguesia, no seu concelho, 365(6) dias por ano.

Mas a verdade é que chegamos a um ponto em que quem decide são as pessoas que nem vivem na freguesia, nem no concelho e nem sabem o nome da freguesia!

Quem decide são as pessoas que alegadamente recebem “valores”, viagens, carros, etc para virem votar.

Gostaria de saber como se justificam estas faturas? Como é possível alegadamente “gastar” por “gastar” tanto dinheiro público desta forma?

É triste, muito triste, sentir a vontade e a necessidade de mudança nas pessoas da terra, vontade que elas deixam explícito no boletim de voto, mas que não tem força nenhuma.

Porque afinal quem decide é quem vem votar no dia das eleições e depois volta a alterar a sua residência.

Isto é literalmente gozar com quem vive na sua terra. É pensar no presente e nos presentes sem pensar no futuro.

Tem de haver mais fiscalização, estamos a falar de dinheiro público que deve ser investido em prol de toda a população e não só de alguns!

E para ser mais claro deixo os números a falarem por si: freguesia em que nos censos de 2021 tem 201 habitantes, no caderno eleitoral “aparecem” 317 inscritos, votam 218 pessoas, em que 17 são completamente estranhas à freguesia e em que o partido vencedor vende por 16 votos! Entendedores entenderão qual era a vontade do povo da freguesia. É claro como água que quem alegadamente sujo trabalha é que ganha!

E por favor tenham noção! Se não vivem, se não se importam durante 364(5) dias por ano não venham no dia dos votos fazer alegadamente figura de ursos!

Deixem as pessoas viver em liberdade! E quem realmente quer ajudar e investir em prol do futuro do concelho, poder trabalhar para isso!

Diana Martins