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Sete capitais regionais do Brasil suspendem vacinação por falta de doses

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Foto EPA

Sete capitais dos 27 estados brasileiros suspenderam a aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 por falta de medicamentos, informou esta segunda-feira o jornal Folha de S.Paulo.

A vacinação foi suspensa no Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, João Pessoa, Belém, Florianópolis e Campo Grande.

A cidade do Rio de Janeiro paralisou a aplicação da primeira dose na sexta-feira passada e deve manter a suspensão até receber uma nova remessa de medicamentos do Ministério da Saúde, segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Em João Pessoa, capital do estado brasileiro da Paraíba, na cidade de Salvador, capital da Bahia, Vitória, no Espírito Santo, e Belém, no Pará, deixaram de aplicar a primeira dose de vacinas contra o coronavírus no sábado.

Já a cidade de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, deixou de aplicar a primeira dose da vacina contra a covid-19 na quinta-feira (22).

Apesar da falta de doses, o ministro da Saúde do Brasil disse que o Governo estuda diminuir o tempo entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer de 90 para 21 dias.

O tempo de 21 dias está previsto nas normais do medicamento, mas o Ministério da Saúde brasileiro decidiu ampliá-lo para três meses para conseguir imunizar mais rápido um maior número de pessoas com a primeira dose.

"Não tínhamos certeza da quantidade de doses de Pfizer que receberíamos neste ano e optamos por ampliar o número de vacinados com a primeira dose. Mas agora temos segurança nas entregas e dependemos apenas da finalização do estudo da logística de distribuição interna dos imunizantes para bater o martelo sobre a redução do intervalo da Pfizer para 21 dias", afirmou Queiroga.

O Brasil é o país da América Latina mais afetado pelo covid-19, o segundo do mundo com mais mortes (549.924) relacionadas à doença e o terceiro com infeções (19,7 milhões), atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.163.235 mortos em todo o mundo, entre mais de 194,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.