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Chegada de ilegais a Espanha subiu 57,5% no primeiro semestre

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A chegada de imigrantes ilegais a Espanha, por terra e mar, cresceu 57,5% no primeiro semestre do ano, em comparação com idêntico período de 2020, atingindo as 13.483 pessoas, segundo um balanço hoje divulgado pelo Ministério do Interior espanhol.

Os dados oficiais, contudo, não incluem os relacionados com a significativa onda de entradas de cidadãos ilegais em Ceuta registada em maio.

Do total, 16.622 chegaram a Espanha por via marítima (mais 5.366 do que no mesmo período do ano passado, o que equivale a uma subida de 74%) através de 716 embarcações (aumento de 70%).

À costa das Canárias chegaram 6.952 pessoas (156,9% mais do que entre 01 de janeiro e 30 de junho de 2020, quando foram registados 2.706), através de 186 embarcações (mais 112%).

As chegadas à península e às Baleares subiram para 5.431 (em 487 embarcações, mais de 50,8%), um aumento de 20,8% face aos 4.497 migrantes que atingiram essas zonas no primeiro semestre do 2020.

As entradas por mar em Ceuta ascenderam a 239, número 378% superior face às 50 embarcações com clandestinos a bordo que atingiram o enclave, enquanto Melilha não registou qualquer chegada (foram três no primeiro semestre de 2020). No entanto, por terra, entraram 474 pessoas entre janeiro e junho deste ano, 58,8% inferior, porém, às 1.150 registadas no mesmo período de 2020.

A agência noticiosa espanhola EFE dá conta de que o Ministério do Interior de Espanha não avançou com dados oficiais sobre as entradas irregulares por terra que ocorreram em Ceuta entre 17 e 18 de maio passado, apesar de, há semanas atrás, ter estimado esse número em cerca de 10.000.

"Os dados relativos a Ceuta não puderam ser atualizados, uma vez que se encontram em análise e tratamento", explicou o Ministério do Interior espanhol.