Madeira

Sindicato diz que vigilantes da Natureza são contra proposta de carreira

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No dia em que se comemora o Dia Nacional do Vigilante da Natureza, esta terça-feira, a delegação da Madeira do Sindicato dos trabalhadores em funções públicas e sociais do sul e regiões autónomas  aponta o dedo às autoridades: "Ano após ano, os sucessivos governos prometem a valorização da carreira, do reforço de efectivos e da modernização dos meios que irão proporcionar uma melhor atuação. Promessas nunca cumpridas, de circunstância e rapidamente esquecidas.", escrevem em comunicado. 

Lembrando o lema da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, 'Tempo de agir: por uma recuperação justa, verde e digital', bem como os eixos escolhidos - Promover uma recuperação alavancada pelo clima (…); Reforçar a autonomia da Europa mantendo-se aberta ao mundo, assumindo um papel de liderança na ação climática (…) - o sindicato questiona como tais prioridades serão alavancadas se os Vigilantes da Natureza são, acusa, "sistematicamente desvalorizados, servindo só para campanhas políticas e publicitárias?"

O sindicato diz também que está "descontente" com o Governo Regional da Madeira, razão para os Vigilantes da Natureza da Madeira marcarem presença no plenário regional hoje como forma de protesto contra a  proposta de carreira apresentada pelo governo: "Um diploma que deveria ir ao encontro destes profissionais numa atitude de reconhecimento pelo empenho, dedicação e esforço. Mas não! Numa atitude completamente autista, avançou com uma proposta que é um exemplo de; “como desmotivar e rebaixar uma profissão", escreve o organismo na mesma nota.

"Uma profissão única na defesa do património natural, na manutenção dos ecossistemas e no equilíbrio ambiental. Os Vigilantes da Natureza garantem a existência do importantíssimo património natural e ambiental do nosso país, não vendo reflectidas nas suas condições de vida e de trabalho esse devido reconhecimento", afirma ainda.

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