Coronavírus Madeira

Vacinação das crianças vai evitar que as turmas tenham de se isolar

Foto Helder Santos/Aspress
Foto Helder Santos/Aspress

O secretário regional da Saúde e Protecção Civil acredita que a vacinação das crianças dos 5 aos 11 anos irá alterar, tal como tem ocorrido nas faixas etárias dos 12 aos 17 anos, a forma de actuar perante um caso positivo numa sala de aulas. Assim, em vez de mandar todas as crianças para casa, será possível mediante teste antigénio, manter parte da turma em aulas presenciais.

Questionado esta tarde, durante a conferência de imprensa sobre a situação da covid-19 na Região Autónoma, se vai haver tal alteração, uma vez que actualmente quando surge um caso positivo toda a turma e contactos directos, incluindo professores, funcionários e familiares ficam em casa em isolamento profilático durante 15 dias ou mais, até haver teste negativo da pessoa, Pedro ramos recordou o que se fazia antes e que a vacinação permitiu alterar.

"Já há muitas alterações em relação aos isolamentos ou às quarentenas", recordou. "Começamos, sempre que houvesse casos nas escolas e com surtos, o estabelecimento encerrava. Hoje em dia isso já não acontece e, rapidamente, fazemos os testes a todas  as crianças e vemos, em relação aos contactos de alto risco e aos de baixo risco se, eventualmente, alguns têm de ficar mais tempo em casa e outros menos tempo. mas a escola já não é encerrada e as outras turmas continuam a trabalhar".

Assim, garante, "a vacinação é também para corrigirmos de uma forma adicional aquilo que até agora tem sido feito e tem sido melhorado, que é de facto evitar que as crianças deixem de ir à escola e que estejam muito tempo isoladas em casa, até porque estas crianças, com as doses de vacinas já administradas, se eventualmente puderem vir a ser contaminadas, tal como os adultos estão a ser, a situação é completamente diferente, é uma sintomatologia muito superficial, não tem qualquer tipo de problema, estão protegidos e conseguem também proteger os outros", concluiu.