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Mais de 500 pessoas LGBTI de El Salvador deslocadas à força entre 2015 e 2020

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Mais de 500 pessoas da comunidade Lésbica, Gay, Bissexual, Trans e Intersexo (LGBTI) de El Salvador foram deslocadas à força, entre 2015 e 2020, denunciou hoje a ativista trans salvadorenha Bianca Rodríguez.

"De 2015 a 2020, 528 pessoas LGBTI foram retiradas à força das suas casas em El Salvador, com consequências psicológicas para cada uma delas", publicou Rodríguez na sua conta na rede social Twitter.

A também diretora da Associação Comunicando e Capacitando Trans (Comcavis-Trans) disse que é preciso "unir esforços para prestar cuidados abrangentes onde a saúde mental é uma prioridade".

A informação que a ativista partilhou nas redes sociais vem por ocasião do Dia Mundial da Saúde Mental, que é celebrado anualmente a 10 de outubro e tem como objetivo sensibilizar para os problemas de saúde mental em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Segundo a Comcavis-Trans, as principais vítimas do deslocamento forçado em El Salvador são mulheres trans e homens gays.

Além disso, há registo de mais de 600 pessoas LGBTI assassinadas desde 1993 em El Salvador.