Este acréscimo de quase 28% "é fundamentalmente explicado pelo aumento verificado na deposição de inertes, que passou de 62,5 para 121,7 mil toneladas entre 2018 e 2019", refere a DREM. "Excluindo esta componente - que ao longo dos anos tem apresentado flutuações apreciáveis - a variação anual da produção global de resíduos seria de +1,7% (+2,7 mil toneladas)", justifica.

Diz ainda a DREM que "a principal componente da produção global diz respeito aos resíduos que são tratados na Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos da Meia Serra (133,5 mil toneladas), os quais registaram um acréscimo de 2,1% relativamente a 2018", afiançando que "em 2019, na referida Estação foi retomada a operação na unidade de compostagem, onde foram valorizados 2,5 mil toneladas de resíduos orgânicos".

Reciclamos menos

Por sua vez, "os resíduos destinados a reciclagem/valorização fora da RAM rondaram as 28,1 mil toneladas, -3,4% do que ano anterior", aponta, fazendo uma leitura desta variação, no qual "deve estar presente contudo, que contrariamente a 2018, em 2019 os pneus passaram a ser valorizados na Região, o que levou um incremento substancial da valorização feita na ilha da Madeira, que quase quadruplicou".

"Nos recicláveis, destaque para o cartão e o papel, que no conjunto, atingiu as 8,8 mil toneladas (-5,4% que em 2018), para as sucatas/metais que ultrapassaram as 7,8 mil toneladas (+20,5%) e para o vidro que rondou as 6,2 mil toneladas (+1,0%)", conclui.