O PCP mostra-se preocupado com a defesa dos direitos laborais dos motoristas da Horários do Funchal e acusa a empresa de “a pretexto da Covid-19, penalizar a nível remuneratório os motoristas”, pondo em causa o direito destes trabalhadores em relação ao suplemento ‘agente único’.

“Só no período entendido ente 20 de Março e 30 de Abril a Administração da Empresa pretendia retirar ao vencimento de cada trabalhador 300€”, acusa o PCP, salientando que a luta dos trabalhadores conseguiu “vergar” a vontade da Administração da Empresa, colocando-a a reconhecer o ‘agente único’ e o “abono por falhas” como direitos absolutos dos motoristas dos Horários do Funchal, mesmo que não sejam feitas cobranças a bordo em virtude da pandemia ou por outro motivo.

Estas lutas demonstram, segundo o PCP, a importância da “luta reivindicativa e confirma a necessidade de prosseguir e de desenvolver novas formas luta para  combater à desregulamentação dos horários de trabalho, a contratação de mais meios humanos para dar resposta às necessidades das populações em matéria de transporte público, garantir o aumento geral dos salários na base de 90€ mensais por cada trabalhador, garantir as 35 horas de trabalho semanal para todos os trabalhadores da empresa, e a integração do agente único na tabela salarial dos motoristas”.