Refira-se que os alunos do Secundário foram os únicos que, durante o primeiro período crítico da pandemia, puderam ir às escolas para aulas presenciais às disciplinas às quais teriam de efectuar exames nacionais, pelo que muitos destes jovens já estão habituados com as restrições.

Assim, sem grandes ajuntamentos à entrada nem constrangimentos no trânsito, esta escola do Funchal deu o exemplo de como deverá ocorrer esta operação diferente para alunos, professores e funcionários.

Dos cerca de 1.300 alunos matriculados nesta instituição, do Secundário são cerca de 400 alunos que hoje voltaram a ter aulas presenciais. Para o 2.º e 3.º Ciclos as aulas já começaram, gradualmente, desde meados da semana passada.

Armando Barreiro, presidente do Conselho Executivo da Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, diz ao DIÁRIO que este é o "dia de culminar todas as nossas experiências, as teóricas e aqueles estudos que tivemos, relativamente ao início do ano lectivo", explicando que "como é uma escola que tem o 2.º e o 3.º Ciclo e o Secundário, achamos por bem que fosse faseado".

"Hoje, todos os alunos matriculados nesta escola, que são 1.330, estão em pleno", salientando que para o primeiro teste a sério "as coisas estão a correr muitíssimo bem, em termos de deslocação dos pais, da sensibilidade dos alunos para as mudanças, inclusive os pais entendem que a necessidade de criação de turnos de entradas, embora crie alguns constrangimentos em termos laborais", reconhecendo que é mais difícil colocar em prática as medidas de distanciamento social fora das salas, apesar de apenas dois intervalos de 20 minutos.