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Frente activa na Ponta do Pargo e fogo nas Achadas da Cruz mobilizam nove forças

Fogo está a lavrar na Fonte do Barro e entra no concelho do Porto Moniz onde nas Achadas da Cruz um fogo ocupa 32 homens

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33 homens e 15 viaturas continuam mobilizados na Ponta do Pargo a combater o incêndio que começou na segunda-feira pelas 5 horas da manhã, um incêndio que continua com uma fonte activa na zona da Fonte do Barro. Para já não há casas, pessoas ou animais ameaçadas, deu conta o presidente da Câmara da Calheta esta manhã, durante um ponto da situação. Nas Achadas da Cruz, no Porto Moniz, o fogo também não dá descanso, com 32 homens envolvidos no seu combate, apoiados por dez viaturas.

Segundo Carlos Teles, na Ponta do Pargo a preocupação principal foi proteger as pessoas e bens. A noite foi marcada por reacendimentos, nada de grave, disse o presidente, que tem acompanhado de perto a situação. “Existe é uma frente de incêndio nas zonas mais altas, que é a zona da Fonte de Barro, que é uma zona mais alta, que já fica mais perto da fronteira com o Porto Moniz e os homens neste momento estão a combater o incêndio nessa zona. Agora durante o dia vamos ver como é que esta situação irá evoluir”.

Durante a noite houve uma mudança de turno, esta manhã haverá outra. Além dos Bombeiros Voluntários da Calheta e dos Bombeiros Voluntários Madeirenses estão no terreno os Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos e os Bombeiros Voluntários de São Vicente e Porto Moniz e os Bombeiros Municipais de Machico. Estão ainda equipas do Corpo da Polícia Florestal, do Comando Regional de Operações de Socorro e do Serviço Municipal de Protecção Civil.

Nas Achadas da Cruz os 32 homens e dez viaturas são dos Bombeiros Voluntários de São Vicente e Porto Moniz, do Corpo da Polícia Florestal e da Guarda Nacional Republicana (GNR).

As expectativas é que o tempo hoje ajude, com temperaturas mais baixas do que as sentidas ontem, segundo o presidente da Câmara chegaram aos 28ºC, embora ainda com algum vento. Aliás, as condições climatéricas foram determinantes para o crescimento do fogo na Ponta do Pargo. Sobre as razões para ainda não estar apagado, o autarca revela as dificuldades no terreno: “Este é um incêndio que se iniciou na madrugada da segunda-feira às 5h da manhã, o que não é normal, é muito difícil de compreender como é que aparece um incêndio às 5h da manhã, com temperaturas muito altas, com uma intensidade de vento de muito alta, com uma taxa de humidade baixíssima, abaixo dos 30%. Por exemplo, ontem por exemplo nós apanhámos 28ºC na Ponta do Pargo, portanto podem imaginar a dificuldade de quem está no terreno sente para estar a combater um incêndio desta envergadura, sendo que a prioridade são sempre as zonas habitacionais, as populações e os seus animais, porque isto é uma zona rural. (...) Foi preciso primeiro do que tudo proteger toda esta gente, toda esta população e claro que apareceram várias frentes e isso dificultou imenso a acção dos bombeiros, eu estive no terreno e sou testemunha disso mesmo”.

A zona da Fajã da Ovelha, assim como a Fonte do Bispo estão para já fora de perigo.

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