País

Isto tudo será notícia este domingo

Foto EPA
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O avião que vai retirar cidadãos europeus, incluindo 17 portugueses, de Wuhan, cidade chinesa colocada sob quarentena, deverá chegar hoje a França caso seja cumprido o calendário previsto.

No sábado, uma fonte do Governo chinês confirmou à Lusa que o avião fretado pelo Governo francês tinha obtido autorização para partir da China nessa noite (domingo na China).

Os portugueses que vão ser retirados confirmaram também no sábado, à Lusa, que estavam reunidos no consulado francês em Wuhan, a partir de onde terão sido transportados, junto com outros 350 cidadãos europeus, a maioria franceses, para o avião, um Airbus A-380.

Também no sábado, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse à Lusa que o repatriamento de portugueses da cidade chinesa de Wuhan estava em curso e “a decorrer bem”, escusando-se a dar pormenores que possam “prejudicar a operação”.

“A operação de repatriamento dos cidadãos portugueses que estavam retidos em Wuhan está em curso, está a decorrer bem, com as complexidades inerentes a essa operação”, disse o ministro.

Perante a insistência dos jornalistas quanto à previsão de chegada dos portugueses, Santos Silva limitou-se a dizer que a chegada será anunciada.

A China elevou hoje para 304 mortos e mais de 14 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

As Filipinas anunciaram também hoje a morte de um cidadão de nacionalidade chinesa, vítima de uma pneuomonia causada pelo coronavírus, a primeira vítima fatal fora da China.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.

Hoje, também é notícia:

CULTURA

Os bailarinos portugueses Diogo Bettencourt, Pedro Silveira e Catarina Pires vão competir na 48.ª edição da competição internacional de bailado Prix de Lausanne, que começa hoje na Suíça.

Entre os 84 bailarinos selecionados para a 48.ª edição contam-se Diogo Bettencourt, da DNA N’Arts School, em Coimbra, Pedro Silveira, da Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional, em Lisboa, e Catarina Pires da Tanz Akamedie Zürich, em Zurique, na Suíça.

Os 84 bailarinos selecionados, 51 dos quais raparigas e 33 rapazes, são provenientes de 27 países.

DESPORTO

Sporting de Braga e Sporting defrontam-se hoje, a partir das 17:30, no Estádio Municipal de Braga, num encontro da 19.ª jornada da I Liga de futebol em que os dois clubes discutem o terceiro lugar da competição.

O Sporting, que tem 32 pontos, vai tentar reforçar o terceiro posto, aproveitando da melhor forma o empate do Famalicão no campo do Rio Ave (2-2), mas para isso tem que impor a primeira derrota a Rúben Amorim no Sporting de Braga e pôr fim a um registo de sete triunfos consecutivo dos minhotos, seis sob o comando do novo técnico.

Por seu lado, caso repita o triunfo nas meias-finais da Taça da Liga (2-1), o Sporting de Braga, quinto com 30 pontos, ultrapassa ‘leões’ e Famalicão e isola-se no terceiro posto, com um ponto de vantagem sobre os dois rivais.

No duelo que fecha a jornada, às 20:00, o Vitória de Guimarães defronta o Boavista, no Estádio do Bessa, num jogo em que a equipa de Ivo Vieira vai tentar reforçar o sétimo posto e continuar na luta pelos lugares europeus.

Durante a tarde, na Madeira, o Marítimo recebe o Desportivo de Aves, o último classificado do campeonato, enquanto o Gil Vicente defronta em Barcelos o Moreirense. À mesma hora do encontro grande da jornada, Santa Clara e Paços de Ferreira regressam ao relvado para disputar o jogo que foi adiado no sábado à noite, devido à falta visibilidade das linhas de jogo do Estádio de São Miguel.

LUSOFONIA, ÁFRICA E COMUNIDADES

Os chefes de Estado da República Democrática do Congo, do Ruanda e do Uganda reúnem-se hoje em Luanda, a convite do Presidente de Angola, para discutir questões de segurança e de cooperação regional, anunciou a presidência angolana.

A cimeira quadripartida deverá voltar a reunir Félix Tshisekedi (República Democrática do Congo), Paul Kagame (Ruanda), Yoweri Museveni (Uganda) e João Lourenço (Angola), depois de um outro encontro de alto nível, em julho passado, igualmente patrocinado pelo Presidente angolano.

Em julho, os quatro chefes de Estado destacaram a importância de um diálogo “permanente, franco e aberto” na região dos Grandes Lagos para se obter a paz e estabilidade na região e concordaram que a resolução de qualquer conflito deve ser feita por meios pacíficos, “através dos canais convencionais e no espírito de irmandade e solidariedade africanas”.

Os líderes do Uganda e do Ruanda assinaram em agosto o Memorando de Entendimento de Luanda, que colocou fim a acusações mútuas entre os dois países, cujas relações se tinham deteriorado nos meses anteriores.

PAÍS

A Plataforma AZIA promove hoje uma manifestação contra a colocação de jaulas de aquicultura no mar da Ponta do Sol, na costa sul da Madeira.

Esta organização civil, decidiu organizar esta manifestação depois de o secretário regional do Mar e das Pescas, Teófilo Cunha, ter confirmado a intenção do Governo em avançar com a aquicultura naquela zona.

A plataforma critica a forma como o processo de decisão política foi levada a cabo, defendendo que “existe ocultação deliberada de informação à população”, e diz ser contra o impacto ambiental causado pela aquicultura no fundo do mar.

POLÍTICA

A Mesa Nacional do Bloco de Esquerda (BE), órgão máximo entre convenções, reúne-se para debater o Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) e o posicionamento do partido na votação final global do documento na próxima semana.

“O Bloco vai bater-se para que o Orçamento do Estado seja melhorado nas votações de especialidade, garantindo a defesa dos rendimentos de quem trabalha ou trabalhou, o reforço dos serviços públicos ou respostas à crise da habitação”, disse fonte oficial do BE à Lusa.

Os deputados bloquistas avançaram com duas centenas de propostas de alteração, na especialidade, ao documento orçamental aprovado na generalidade.

Na generalidade, o BE decidiu abster-se na sequência de um conjunto de “medidas acordadas” com o Governo como um pacote adicional de resposta à emergência na saúde.

A semana passada, a coordenadora do BE, Catarina Martins, avisou que as medidas negociadas para viabilizar, na generalidade, o OE2020 não chegam e a especialidade “tem o seu caminho próprio” com as negociações que estão em curso.