Madeira

Obrigado professor António Costa Silva

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Boa noite!

A cerimónia de consagração das ‘500 maiores’, que ocorreu hoje, voltou a ser momento para interiorizarmos estratégias que nos tornam mais robustos e assertivos, sobretudo, tendo bem presente que 2020 teve tanto de inesperado e de risco, como de oportunidade e de esperança.

Nesta 31.ª edição decidimos convidar uma das personalidades do ano, o autor da ‘Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030’,  o professor António Costa Silva.

Em boa hora o fizemos. O gestor, professor universitário e poeta, que tem uma admirável história de vida à qual adicionou em Maio deste ano mais um importante detalhe, quando aceitou o repto do Governo português para delinear o plano de recuperação económica do país, deixou-nos um rumo.

Estamos gratos pela bússola que partilhou para que não voltemos a ignorar a nossa dimensão marítima.

Estamos gratos por ter elucidado os que acharam coisa pouca haver no Plano Estratégico a referência ao pólo universitário dos Açores e Madeira, “dos sítios mais indicados para estudar esta interacção entre o oceano e a atmosfera, entre a terra e o ar”, sendo certo que “a descoberta destes mecanismos é algo que vale biliões e biliões de dólares”.

Estamos gratos por nos ter recordado que os portugueses são excepcionais na anormalidade e banais na normalidade, temendo que quando formos imunes ao vírus o ‘status quo’ regresse em força.

Estamos gratos por ter despertado consciências para a necessidade de termos “políticas públicas sábias” e não um eleitoralismo selvagem.

Estamos gratos por ter alertado gestores e empresários para que apostem no marketing onde os portugueses são maus. “Fabricamos os produtos, mas depois não os conseguimos vender. Somos o país que inventou a Via Verde e que foi incapaz de registar essa patente”, exemplificou.

Hoje temos mais argumentos para melhor ler a imprevisibilidade, enriquecer a existência comum e motivar todo um povo para a excelência.

Hoje voltamos a distinguir os que comprovadamente têm mérito e apresentam contas certas para assim incentivar cada empreendedor a ser resiliente e a ter coragem, para que possa continuar a contrariar fatalidades e a não se conformar com sentenças precoces.

Mais do que nunca sentimos que a missão de dar expressão mediática e dimensão global ao louvável esforço quotidiano dos empresários madeirenses faz sentido. Sobretudo agora que todos seremos poucos para dar a volta ao texto, por sinal, viral.

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