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Acções de campanha de Trump vão ser virtuais ou adiadas

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Foto EPA

As acções de campanha programadas de Donald Trump, que testou positivo ao coronavírus, vão ser mantidas de forma virtual ou adiadas, anunciou hoje a equipa de campanha do candidato republicano quando faltam 32 dias para a eleição presidencial.

"Todas as acções de campanha previamente anunciadas e que implicavam a participação do Presidente estão atualmente em vias de se tornarem em eventos virtuais ou serão temporariamente adiadas", indicou em comunicado Bill Stepien, um responsável da campanha Trump.

Foi ainda precisado que as ações que implicavam a família do Presidente também vão ser "temporariamente adiadas", enquanto o vice-Presidente Mike Pence, que testou negativo à covid-19 na manhã de hoje, vai prosseguir em campanha. Todos os restantes eventos serão avaliados "caso a caso".

Previamente, a Casa Branca tinha assinalado que Trump revela "sintomas ligeiros" após ter sido testado positivo ao novo coronavírus.

Esta madrugada, Donald Trump escreveu na sua página pessoal da rede social Twitter que, tal como a primeira-dama, Melania, tinha testado positivo com covid-19 e que iria ficar em quarentena, num anúncio que deixou o país em alerta e está a multiplicar reacções em todo o mundo.

Ao final da manhã (meio da tarde em Portugal), o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, disse que o Presidente mostra "sintomas ligeiros" de covid-19, com sinais idênticos aos de uma gripe, mas sem especificar quais.

Melania Trump usou a sua conta pessoal na rede social Twitter para também anunciar que sente "sintomas ligeiros", mas que, em geral se está a "sentir bem".

"Espero uma recuperação rápida", escreveu a primeira-dama, não dando qualquer indicação sobre o estado de saúde do seu marido.

Ainda durante a madrugada, fontes da Casa Branca tinham dito que o tratamento para o Presidente ainda estava a ser discutido entre o pessoal médico que trata Donald Trump.

Num comunicado emitido horas depois do anúncio da contaminação, o médico pessoal de Trump, Sean Conley, disse que "o Presidente e a primeira dama estão bem, neste momento, e planeiam ficar na Casa Branca, durante a sua convalescença", acrescentando que as pessoas podem "ficar descansadas" porque acredita que "o Presidente vai poder continuar a desempenhar os seus deveres sem interrupção, enquanto recupera".

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