Madeira

Habitação na Madeira ficou mais cara no terceiro trimestre deste ano

Com esta subida, o preço da habitação situa-se agora nos 1.595 euros/m2. No Funchal os preços subiram 0.9% e no resto do país aumentaram 1%

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O preço da habitação na Região Autónoma da Madeira registou uma subida de 2,5% durante o terceiro trimestre de 2020, situando-se em 1.595 euros/m2. A indicação é do índice de preços do idealista, depois de uma análise feita a 10 municípios da Região.

Ponta do Sol foi o concelho que apresentou a maior subida (6,6%), seguido da Calheta (5,8%) e Machico (4,6%). Por outro lado, os preços desceram no Porto Moniz (-1,4%) e na Ribeira Brava (-0,2), enquanto que em Câmara de Lobos os valores mantiveram-se inalterados.

Quanto à capital madeirense, (Funchal), apresentou um aumento de 0,9%, fixando o preço do quadrado nos 1.866 euros.

Olhando para as freguesias, a mais cara para comprar casa no Funchal é a Sé (2.299€/m2), seguido de São Martinho (2.095€/m2) e Imaculado Coração de Maria (2.080€/m2).

Em sentido contrário estão as freguesias de São Roque (1.287€/m2), Santo António (1.346€/m2) e Monte (1.401€/m2), como as mais baratas para a compra de habitação.

No Porto Santo, os preços desceram 2,5% situando o valor do metro quadrado em 1.292€.

Em comparação com o resto do país, a habitação registou uma subida de 1% durante o mesmo período, situando-se em 2.090 euros/m2.

Regiões de Portugal

No quadro nacional, as regiões que assistiram a um aumento de preços em termos trimestrais foram o Centro (4,4%), Região Autónoma da Madeira (2,5%), Algarve (2,1%) e Norte (1,3%). Por outro lado, desceram na Região Autónoma dos Açores (-4,5%), na Área Metropolitana de lisboa (-1,4%) e Alentejo (-0,2%).

A Área Metropolitana de Lisboa, com 2.954 euros por m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (2.343 euros por m2), Norte (1.787 euros por m2) e Região Autónoma da Madeira (1.595 euros por m2). Do lado oposto da tabela, encontram-se a Região Autónoma dos Açores (997 euros por m2), o Alentejo (1.029 euros por m2) e o Centro (1.083 euros por m2) como as regiões mais baratas.

Dos distritos analisados, os maiores aumentos tiveram lugar em Braga (8,5%), Aveiro (6,1%), Coimbra (4,9%), Viseu (4,7%), Bragança (3,2%) e Ilha da Madeira (2,7%). No caso de Faro a subida foi de 2,1%.

Por outro lado, desceram na Ilha de São Miguel (-6,6%), Évora (-5,2%), Ilha da Terceira (-3%), Ilha do Porto Santo (-2,5%), Portalegre (-1,8%), Lisboa (-1,5%) e Castelo Branco (-0,1%).

O ranking dos distritos mais caros continua a ser liderado por Lisboa (3.268 euros por m2), seguido por Faro (2.343 euros por m2) e Porto (2.087 euros por m2). Os preços mais económicos encontram-se em Portalegre (634 euros por m2), Guarda (644 euros por m2), Castelo Branco (695 euros por m2) e Bragança (775 euros por m2).

Cidades capitais de distrito

Os preços aumentaram em 15 capitais de distrito, com Vila Real (13,1%) a liderar a lista. Seguem-se Portalegre (8,7%), Guarda (8,3%), Aveiro (6,5%), Bragrança (5,6%), Coimbra e Viseu com uma subida de 5% em ambas as cidades. Já em Faro e no Porto as subidas foram de 2% e 0,7%, respetivamente.

Por outro lado, foi na Ponta Delgada (Açores) onde os preços mais desceram: -4,8%. Seguem-se Évora (-4,4%), Viana do Castelo (-2,5%) e Lisboa, onde a descida foi de 1,1%.

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa, 4.614 euros por m2. Porto (2.895 euros por m2) e Faro (1.949 euros por m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Já as cidades mais económicas são Guarda (690 euros por m2), Portalegre (700 euros por m2), Castelo Branco (750 euros por m2) e Beja (780 euros por m2).

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