Rio quer “regras iguais” em todo o país

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Continua a dar ‘brado’ as eleições do PSD. Foi durante a apresentação da Estratégia Global, em Lisboa, que o presidente do PSD disse esperar que as eleições directas para a liderança do partido sejam “um acto limpo e democrático”, com “regras iguais” em todo o continente e Regiões Autónomas.

”Estas regras têm de ser iguais para todos, em todo o continente e regiões autónomas. Eu espero que seja um acto limpo e em que se respeitem as regras em igualdade para todos sem excepção”, atirou, numa ‘farpa’ entendida como sendo endereçada ao PSD-M e a Miguel Albuquerque muito mais por ter surgido na sequência da decisão da Comissão Política do PSD-M ter decidido que os cerca de 2.500 militantes social-democratas com quotas pagas terem o direito a votar no próximo sábado, apesar de a secretaria-geral nacional indicar que apenas 104 estão em condições de o fazer.

O assunto está a suscitar muita controvérsia face ao modo de pagamento das quotas. Lisboa entende que deve ser por transferência bancária, débito ou vale postal, conforme o regulamento aprovado no Conselho Nacional do partido, em Novembro de 2019, enquanto na Rua dos Netos a maioria dos militantes recorda que paga as quotas directamente na sede.

Rui Rio não faz por menos. Afirmou desejar “que este acto seja um acto democrático, que seja um acto limpo”, manifestou o líder social-democrata, vincando que a sua direcção procedeu a uma alteração no regulamento de pagamento das quotas, de modo a que só o militante tivesse acesso à referência para as regularizar, de forma a “terminar com aquela vergonha de andarem meia dúzia a pagarem as quotas de todos os outros”, explicou o presidente da Comissão Política Nacional dos social-democratas que acrescentou: “Hoje alguém pode pagar a quota de outro, mas para o fazer tem de ter a anuência dele, tem de ser ele a fornecer o código”.