Madeira

PTP mostra-se “atento” à saúde na Madeira

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O Partido Trabalhista Português (PTP) garante estar “atento” ao que se passa na área da saúde na Madeira e não concorda que algumas empresas públicas estejam “sob a alçada de qualquer poder político”, seja qual for o governo eleito.

“Assistimos, neste governo regional de coligação, as jogadas e jogatinas na saúde, mesmo entre parceiros de coligação, episódios que só prejudicam o bom funcionamento da instituição e passam uma péssima imagem da saúde e dos seus responsáveis aos cidadãos”, afirma Edgar Silva, Coordenador do PTP para área da saúde, salientando que a nomeação do Dr. Mário Pereira para Director Clínico do SESARAM foi uma jogada “mais do que esperada”, esperando que o utente e os utilizadores do SESARAM “saiam a ganhar”.

Recordando as declarações de Mário Pereira sobre ser “crucial mudar o paradigma da gestão clínica”, Edgar Silva entende que é importante que “todos os parceiros e todos os profissionais tenham de ser considerados pelo sistema. As comparticipações de serviços de saúde não se podem ficar por ‘exames e actos médicos’ e os outros profissionais, que são cruciais e indispensáveis, numa prestação de serviços de saúde, descentralizada e desconcentrada, chegando de forma natural e eficiente aos domicílios”.

É igualmente importante “chamar a colaborar, nesse processo de descentralização da saúde e do SRS, o poder local, os municípios, as juntas de freguesia” assim como “os cuidadores informais, os privados, as IPSS, os profissionais de saúde independentes”, através de uma “rede bem estruturada e muito bem organizada, facilmente identificada e de acesso facilitado”.

Edgar Silva defende também um sistema de mobilidade clínica que permite gerir a sua admissão no serviço e saída, “blindar as altas problemáticas, co-responsabilizando os famílias e cuidadores, trabalhar para as altas precoces, com extensão de períodos de convalescença nos domicílios, instituindo-se o internamento em casa”, refere o PTP, frisando que a responsabilização partilhada em todo este processo - hospital central, hospitais de dia, centros de saúde e unidades de internamento na retaguarda, unidades de paliativos e de cuidados continuados – tem de ser assegurada por “equipas com capacidade de mobilidade física e virtual, numa aposta pela tele-medicina”.