Madeira

Floricultura da Madeira está em declínio

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Uma das figuras mais tradicionais do Funchal está na primeira página do DIÁRIO. Trata-se da florista, na pessoa de Isabel Pereira, que há mais de 65 anos desce da Camacha para vir à cidade vender flores. Mas o panorama não é animador.

“Mercado e exportação de flores em declínio”, lê-se na manchete na edição desta terça-feira. A produção de orquídea, de estrelícia e de protea está em queda vertiginosa há mais de duas décadas e o antúrio não conhece encomendas de fora há seis anos. Floristas do Funchal sofrem com o desabrochar de um sector icónico para a imagem turística da Madeira. Uma reportagem para ler em duas páginas com muita cor mas sem o perfume das flores.

Ontem foi Dia da Região. Os discursos ouvidos na sessão solene, que decorreu em Machico, sugerem ‘dejá vu’. “Disco toca diferente mas não vira”, lê-se. Autonomia, obras públicas, novo hospital, Centro Internacional de Negócios da Madeira e carga fiscal foram alguns dos temas dominantes.

Em vias de avançar é o alargamento da rede de cuidados continuados de longa duração na Madeira. Uma medida que, de acordo com o vice-presidente, Pedro Calado, resolverá “boa parte das altas problemáticas”.

Problemática está a estrutura do antigo cemitério do Porto da Cruz. Câmara Municipal de Machico pede requalificação urgente. Governo Regional concorda mas está disposto a apoiar até meio milhão de euros.

E quem não se lembra do Lobo Marinho I? ‘O Rasto de...’ esta semana leva-nos até ao antigo navio da Porto Santo Line que entrou em linha para substituir o catamarã Pátria nas ligações Madeira-Porto Santo. Descobrimo-lo na Grécia, com um aspecto bem diferente. Chama-se ‘Nearchos’, foi reconfigurado e agora transporta veículos pesados e cargas perigosas no Mar de Creta.