Madeira

Apoios à Comunicação social trouxeram maior pluralidade e transparência, defende PSD

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O Grupo Parlamentar do PSD reuniu esta quarta-feira com responsáveis de quatro órgãos de comunicação social madeirense - JM, DIÁRIO de Notícias, RTP/M e Funchal Notícias - ocasião em que o deputado Adolfo Brazão sublinhou “as importantes alterações implementadas pelo Governo de Miguel Albuquerque, que permitiram uma maior pluralidade na informação e maior transparência nos apoios”, escreve o PSD em comunicado.

Encontros que vêm fechar um ciclo, já que, no início do mandato, houve a preocupação do Grupo Parlamentar em ouvir a comunicação social, sendo as reuniões de hoje, em final da Legislatura, importantes para perceber se as expectativas para esta área foram cumpridas, defendem ainda os social-democratas.

Adolfo Brazão, lê-se ainda, manifestou que o balanço dos últimos quatro anos é “manifestamente, positivo”.

O deputado destacou duas medidas levadas a cabo pelo Governo Regional: a privatização do Jornal da Madeira, agora JM, e o Programa Regional de Apoios à Comunicação Social Privada (MEDIARAM), aprovado no início da Legislatura e que, tal como foi transmitido pelo administrador do DIÁRIO de Notícias, veio alterar por completo, e pela positiva, a situação que vigorava anteriormente.

Na base deste sistema de incentivos esteve a necessidade de potenciar o desenvolvimento, a divulgação e o bom funcionamento dos projectos jornalísticos existentes, mas também possibilitar o surgimento de novos, ajudando as empresas a combater os ciclos conjunturais mais difíceis, sublinha ainda o grupo parlamentar do PSD.

Nestas reuniões, os deputados social-democratas ouviram as principais preocupações dos diferentes órgãos de comunicação e debateram sobre as formas que têm encontrado, sobretudo nos casos dos jornais em papel, para manter as publicações nas bancas e as tiragens habituais. No caso do JM, como jornal ainda em crescimento, as apostas têm sido para a consolidação no mercado e adaptação ao novo estatuto de órgão de comunicação social privado.

Na RTP-M as dificuldades ao nível dos equipamentos continuam a sentir-se, mas há já a expectativa de que as situações mais graves estarão em vias de ser solucionadas. Além disso, está já em curso o processo para a regularização de 8 trabalhadores em situação precária.

Já no que diz respeito ao Funchal Notícias, as preocupações prendem-se sobretudo com as dificuldades de crescimento enquanto empresa relativamente nova e num mercado difícil como é o da comunicação social, e pelos constrangimentos orçamentais, dada a sua pequena dimensão.

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