Madeira

Margarida Pocinho visita Universidade da Madeira e constata dificuldades da instituição

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A candidata do CDS-PP Madeira visitou hoje a Universidade da Madeira (UMa) e constatou que há mais jovens a abandonar a UMa por dificuldades económicas das famílias. A notícia transmitida pelo presidente da Associação Académica da UMa, Carlos Abreu, mereceu o lamento de Margarida Pocinho, uma vez que o número de licenciados na Região fica assim mais distante das metas traçadas pela União Europeia, que definiu para Portugal uma taxa de 40%, até 2020, sendo actualmente de 33,5%, valor que na Região “ainda é muito baixo” e inferior à média nacional.

Nesta visita à UMa, onde manteve uma reunião com o reitor, José do Carmo, foram debatidos temas como a mobilidade dos alunos, dos professores e dos funcionários pela Europa, o financiamento do Fundo de Coesão para suportar a investigação e a inovação tecnológica, as verbas do Fundo Social Europeu (FSE) que financiam as bolsas e a acção social e a comparticipação regional de 15% que a UMa precisa para poder candidatar-se aos projectos europeus.

“A Universidade não dispõe do dinheiro inicial para investimentos”, reconheceu a candidata no final do encontro no Colégio do Jesuítas, tendo abordado ainda os projectos MAC 2014-2020, os antigos INTERREG Madeira, Açores, Canárias, que permitem a aquisição de alguns equipamentos, sendo necessário recorrer ao regime de amortização, uma “situação difícil para a UMa” por não ter o capital inicial”, disse a candidata a Bruxelas que bordou ainda a necessidade de “manter o edifício do Castanheiro e construir uma nova Residência Universitária”.

Comparando o financiamento da UE entre regiões, Margarida Pocinho disse que a Madeira está “muito pior” do que Canárias. “Eles têm muito mais financiamento do Estado, da região e da própria UE”, garantiu.

Uma vez que o próprio reitor José Carmo assumiu dificuldades logísticas da UMa para aceder ao financiamento comunitário, Margarida Pocinho diz ser necessário “reduzir a burocracia das candidaturas, é preciso quase um pós-doutoramento para fazer uma candidatura aos fundos europeus, e a Universidade da Madeira não tem capacidade financeira para ter um gabinete de projectos”, sublinhou.