Madeira

PTP denuncia não pagamento do suplemento salarial aos assistentes operacionais do SESARAM

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Através de um comunicado de imprensa, assinado por Edgar Silva, o PTP denuncia o não pagamento do suplemento salarial aos assistentes operacionais do SESARAM prometido antes das eleições

“A 18 de Setembro de 2019, o Governo Regional aprovou, um suplemento salarial aos assistentes operacionais, do Serviço de Saúde da RAM (SESARAM), com mais de 10 anos de serviço, em funções publicas e privadas, no valor de 40€, que será (seria) pago, mensalmente, a partir de 01 de Outubro de 2019. O timming foi excelente, as eleições regionais, para a ALRAM, seriam, três dias depois, estava assim lançado, o isco, aos indecisos”, começa por dizer.

Refere que, até hoje, nenhum dos assistentes operacionais recebeu esse suplemento, “faltando assim com a palavra dada”. “Entretanto outros profissionais eram aplicados o acordado nos descongelamentos das suas carreiras, com alguma insatisfação que ainda hoje permanecem, e são objecto de negociação: ao que parece este novo governo de coligação não tem agora, qualquer motivo, para correrias, os profissionais, nem precisam do dinheirinho, e com a maré de novos cargos e novas direcções, começa a aumentar a necessidade do GR poupar”, acrescenta.

O PTP relembra que é uma prioridade, na RAM, definir uma carreira, que contemple os Assistentes Operacionais, na saúde, em que sejam definidas regras claras de progressão na carreira por antiguidade e por avaliação do seu desempenho, com uma clara designação técnica e profissional.

“Manifestamos preocupação pela situação de indefinição profissional, destes trabalhadores, que constituem, um capital humano considerável no SESARAM, e no SRS/RAM, e que urge clarificar e regular; o mérito e o reconhecimento de competências, assim como a respectiva valorização salarial, são factores a considerar por uma empresa, no aumento da produtividade e satisfação dos seus funcionários, que se reflectem no atendimento. Continuamos vigilantes à problemática, da continua falta de efectivos, e de condições de trabalho na saúde”, concluiu.