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Bombeiros queixam-se de caos no Hospital do Funchal

SESARAM diz que “não há caos, mas sim uma afluência anormal”

Foto arquivo
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Há ambulâncias ‘presas’ no Serviço de Urgência do Hospital Dr. Nélio Mendonça, devido à quantidade de doentes que aguardam para ser atendidos. Alguns bombeiros das corporações da Região garantem que a falta de macas neste serviço de saúde tem causado constrangimentos, sublinhando que várias ambulâncias estiveram horas à espera para deixar os doentes devido a esta lacuna.

Referiram também que este problema está a afectar os serviços nas corporações e, de acordo com relatos que nos chegaram, há pessoas a optar por se deslocar ao Hospital Central do Funchal em viaturas particulares por não existirem ambulâncias disponíveis nos quartéis.

“As pessoas ficam aflitas e nós ficamos afitos porque não temos como dar resposta”, concretizou um elemento de uma associação de bombeiros, referindo que este caos tem de ser solucionado.

Aliás, tal com o DIÁRIO noticiou, este é um problema recorrente essencialmente neste mês de Janeiro. Há cerca de uma semana houve dezenas de doentes que (des)esperaram para ser atendidos, um deles sete horas.

“Não há caos no Serviço de Urgência”

Relativamente a esta questão, o SESARAM explicou que “não há caos no Serviço de Urgência, mas sim uma afluência anormal, o que contraria a tendência dos últimos dois dias”.

De acordo com o Serviço Regional de Saúde, desde a meia-noite até às 15 horas, já se dirigiram ao Serviço de Urgência Hospitalar cerca de 200 pessoas. “Naturalmente que esta afluência anormal de pessoas ao Serviço de Urgência obriga a uma gestão interna e a uma gestão de camas, tanto a nível do internamento como ao nível das pessoas que estão a aguardar pelo serviço”, informou o SESARAM, garantindo que, neste momento (15 horas), não há pessoas sem cama, apenas dois doentes a aguardar transferência da maca dos bombeiros para as macas internas.

O SESARAM disse ainda que é preciso ter em conta que o movimento do Serviço de Urgência é dinâmico, não é estático e recordou que grande parte destes doentes são acamados com mais de 65 anos.

Lembrou também que é importante as pessoas procurarem os Centros de Saúde ao nível dos cuidados primários, recordando que está em funcionamento a consulta aberta de Santo António e da Nazaré.

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