Madeira

Mais Porto Santo quer ‘Armas’ com escala no Porto Santo

None

Num comunicado dirigido hoje à imprensa, o Mais Porto Santo desafiou o Governo Regional da Madeira a comprometer-se com uma escala do navio da Naviera Armas, que faz a ligação marítima entre o Funchal e Portimão, no Porto Santo, em 2019 e 2020.

O repto surge no sentido de “minimizar os danos colaterais que está a provocar no turismo e economia do Porto Santo”, argumenta o Mais Porto Santo.

O movimento afirma ainda que o ‘ferry’ é “um grande falhanço político, e que representa um investimento que custa 250 mil euros por semana (p/viagem) aos contribuintes madeirenses”.

“Já que não assume que errou e responsabilizou-se pelo pagamento de mais sete milhões de euros para assegurar a ligação marítima entre a Madeira e o Continente português, por mais dois anos, apesar dos gravíssimos danos para o Porto Santo, incitamos o Governo Regional a rever o caderno de encargos, no sentido de que o navio do armador Armas também faça escala no Porto Santo, como forma de atrairmos mais turistas para a Ilha”, refere José António Castro.

Para o vereador do movimento de cidadãos independentes na Câmara Municipal do Porto Santo “com uma estratégia concertada, com pés e cabeça, poderíamos seduzir turistas continentais num género de dois em um, oferecendo-lhes a possibilidade de conhecerem duas ilhas do arquipélago da Madeira”.

“Assim, talvez fosse possível minimizar os custos de uma operação deficitária”, sublinha, alertando ainda que, para o efeito, é fundamental, primeiro, o desassoreamento do Porto de Abrigo.

“Como todos sabem, o acumular de areias está a colocar em causa a segurança das manobras de atracagem das diferentes embarcações e que para serem feitas com toda a legitimação é importante que as entidades competentes procedam ao desassoreamento do porto, aliás, uma promessa que o Governo Regional fez e que esperamos se concretize”, afirmou o líder do Mais Porto Santo.

José António Castro concluiu dizendo que “se o Governo Regional está seriamente comprometido com o Porto Santo, numa altura em que se assinalam os 600 anos da descoberta desta Ilha fantástica, em vez de se preocupar com a realização de um punhado de acções efémeras, vai certamente avançar com ideias que defendem os verdadeiros interesses dos porto-santenses”.