JPP estranha dualidade de critérios do Governo Regional no ressarcimento ao campo de golfe do Santo da Serra
O JPP estranha a dualidade de critérios do Governo Regional no que diz respeito ao ressarcimento que o executivo madeirense terá de fazer ao campo de golfe do Santo da Serra.
“Se para um clube de golfe o Governo Regional admite ressarcir o mesmo quando falta às suas obrigações de fornecimento de água necessária para o normal funcionamento do campo de golfe, já para os agricultores regantes não tem a mesma vontade de se responsabilizar pelas suas faltas”, afirma num comunicado dirigido à imprensa.
No entender do JPP, o ressarcimento ao campo de golfe do Santo da Serra “surge de um erro de investimento do Governo Regional na Lagoa do Santo da Serra, que tantos problemas tem dado com todas as obras de recuperação que nela têm sido feitas desde o início da sua reinauguração”.
“O caso torna-se ainda mais grave, quando a 18 de Novembro de 2015 o JPP entregou na ALRAM um diploma que previa, entre outras medidas de apoio aos regantes, a criação de “um programa de medidas de compensação financeira aos agricultores e regantes prejudicados pelo incumprimento do contrato de abastecimento de água de rega, com a diminuição do caudal de rega”, diploma esse que foi discutido a 3 de março de 2016 em plenário, tendo sido chumbado com 24 votos contra do PSD e 6 abstenções do CDS, tendo as restantes bancadas parlamentares votado a favor. Portanto falta de aviso por parte da oposição não terá sido, falta de trabalho da oposição não foi”, refere.
De acordo com o JPP, “há falta de vontade do Governo em apoiar os pequenos, já para os grandes a posição é outra”. “O Governo Regional é fraco com os fortes e forte com os fracos”, atira em jeito de conclusão.