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FNAC| 10 obras que provam que a literatura lusófona também é TOP!

São 10 livros e 10 autores incontornáveis. São bons, são nossos e muito têm contribuído para o espalhar o bom nome da literatura lusófona por esse mundo fora. Quantos destes autores já leste?

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Biografia Involuntária dos Amantes – João Tordo

Um jovem poeta mexicano de olhos azuis inquietos e um professor universitário divorciado iniciam uma viagem de descoberta e introspecção. Os acontecimentos que marcam Biografia Involuntária dos Amantes nascem numa estrada adormecida da Galiza, após o atropelamento de um javali.

O Filho de Mil Homens – Valter Hugo Mãe

Aos quarenta anos de idade, Crisóstomo, um pescador solitário, decide mudar o rumo da sua vida. A partir desse momento, inventa uma família, como se para o amor acontecer precisássemos apenas da vontade de amar. Contado com o rigor literário de Valter Hugo Mãe e com uma consciência muito poética.

O Amor é Fodido – Miguel Esteves Cardoso

“As lágrimas das raparigas refrescam-me. Levantam-me o moral. Às vezes lambo-a dos cantos dos olhos. São pequenos coquetéis sem álcool, inteiramente naturais. Dizer: “Não chores” funciona sempre, porque só mencionar o verbo “chorar” emociona-as e liberta-as, dando-lhes carta branca para chorar ainda mais.” Miguel Esteves Cardoso no seu auge.

Ontem Não Te Vi em Babilónia – António Lobo Antunes

Lobo Antunes teria, imperativamente, de integrar esta lista. Caso não fosse pela sua escrita tão singular e nublosa, teríamos de incluí-lo pelo seu pensamento. Afinal, como diz o próprio autor, “aquilo que escrevo pode ler-se no escuro”.

O Evangelho Segundo Jesus Cristo – José Saramago

O romance mais polémico do génio de Saramago (e isso é dizer bastante), ao ponto de ter causado a mudança do autor de Lisboa para Lanzarote. Saramago olha para este livro como uma “tarefa” – “O homem põe e a circunstância dispõe e aqui está uma tarefa cuja complexidade ainda hoje me assusta”.

As Areias do Imperador: Mulheres de Cinza – Mia Couto

O primeiro livro da mais recente aventura literária de Mia Couto, uma trilogia sobre os derradeiros dias do chamado Estado de Gaza, o segundo maior império em África dirigido por um africano. Ngungunyane terá sido o último imperador a governar metade do território de Moçambique. Há uma razão muito simples para este livro ser de leitura obrigatória: Mia Couto meets Romance Histórico!

Um Estranho em Goa – José Eduardo Agualusa

José Eduardo Agualusa, um fenómeno literário que tem levado a literatura portuguesa ao mundo inteiro. Para tal terá contribuído muito o facto de ter integrado a short-list para o Man Booker Prize. Qualquer livro deste autor poderia espaço nesta lista, e Um Estranho em Goa é um dos mais emblemáticos, uma vez que parte da personagem é o próprio Agualusa, um escritor que terá partido para Goa em busca de uma lenda.

Tieta do Agreste – Jorge Amado

Jorge Amado será para sempre relembrado por Capitães da Areia, mas Tieta do Agreste Pastora de Cabras ou a Volta da Filha Pródiga tem um poder muito próprio. Tieta passou 25 anos no Sul do Brasil como meretriz. Fez uma fortuna em São Paulo na gerência de ‘moças’ para políticos e empresários. Esta é a história da tentativa de um regresso ensombrado pelo passado.

O Irmão Alemão – Chico Buarque

O pai de Chico Buarque, Sergio Buarque, um reputado historiador e crítico literário, terá vivido na Alemanha entre 1929 e 1930. Foi por isso que, aos 22 anos, Chico Buarque descobre que tem um irmão alemão – Sergio Ernst. Quase cinquenta anos depois da descoberta, o cantautor brasileiro decide pegar no tema e transformá-lo num romance.

Tabacaria - Fernando Pessoa

Para justificar (como se fosse necessário) a entrada de Tabacaria nesta lista, recorreremos a Antonio Tabucchi, que terá rotulado a obra como “o poema mais importante do século XX”.