Madeira

Vânia Jesus lamenta reacção “grotesca” da Câmara Municipal de Santa Cruz

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Em resposta ao comunicado emitido pelo gabinete de apoio à presidência da Câmara Municipal de Santa Cruz, relativamente à notícia publicada na edição do DIÁRIO de hoje, intitulada ‘Anomalia Estrutural gera Insegurança’, onde a autarquia acusa a presidente do IHM de querer “sacudir a água do capote” e de desconhecimento, quando proferiu “‘uma obra municipal de iniciativa privada”, Vânia Jesus “lamenta que o autarca Filipe Sousa, perante uma questão que merece toda a atenção e responsabilidade, uma vez que está em causa a segurança das pessoas, tenha reagido de forma grotesca e se centrado em terminologias e conceitos publicados erradamente”.

Numa nota emitida, a IHM,EPERAM reiterou que “a obra é de iniciativa privada, não foi financiada pela Investimentos Habitacionais da Madeira mas pelo então Instituto Nacional de Habitação”.

Vânia Jesus disse ainda que a “IHM,EPERAM apenas ajudou as famílias através de uma comparticipação financeira para a aquisição dos apartamentos (programa a custos controlados), só disponibilizada perante a licença de habitabilidade emitida pela Câmara Municipal de Santa Cruz n.º 171/2005”.

“Se o senhor Presidente da Câmara tiver alguma dúvida ou questão, em vez de enviar um comunicado para os órgãos de comunicação social que nada acrescenta nem ajuda a esclarecer a população do prédio em causa, sugeríamos o contacto com a IHM, EPERAM, tal como nos disponibilizámos em ofício enviado à câmara no decorrer do mês de Outubro”, referiu a presidente na mesma nota.

“Nesse ofício, a IHM, EPERAM afirmou que aguarda as conclusões do relatório solicitado pela CMSC ao Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC), por ter sido entendimento da autarquia ser necessária uma avaliação técnica mais aprofundada”. “Não deixamos de estranhar que o Presidente da câmara que é a autoridade máxima da Protecção Civil no Concelho, afirme que a vistoria feita pelos técnicos da câmara ‘não foi conclusiva’, quando a câmara nas conclusões do auto de vistoria refere ‘perigo de colapso total ou parcial dos blocos’””, acrescentou Vânia Jesus.

Por fim, sublinhou que “perante esta situação que é entendida como urgente, estranhamos também a falta de cabimento orçamental por parte da autarquia para a realização da vistoria conclusiva do LREC”.