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Detidos presidente e executivos da petrolífera venezuelana Citgo por alegada corrupção

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O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, anunciou hoje a detenção do presidente da Citgo, José Ángel Pereira Ruimwyk, e de outros cinco altos executivos da maior subsidiária da companhia estatal petrolífera PDVSA por alegados crimes de corrupção.

Em declarações à imprensa, Tarek Saab afirmou que os suspeitos assinaram contratos que “comprometiam o património nacional e o futuro daquela importante subsidiária (...) sem aprovação do executivo nacional”.

A par do presidente da Citgo, as autoridades venezuelanas detiveram cinco vice-presidentes da subsidiária da petrolífera PDVSA: Tomeu Vadell, Alirio Zambrano, Jorge Toledo, Gustavo Cárdenas e José Luis Zambrano.

Todos estão a ser acusados de alegados crimes de apropriação indevida de fundos públicos (peculato doloso próprio), lavagem de dinheiro e de associação ilícita, entre outros delitos.

“A administração da Citgo (...) assinou a 15 de julho de 2017 um acordo internacional com as empresas Frontier Group Management e Apolo Global Management que tinha como base um suposto refinanciamento dos programas de dívida de 2014 e de 2015”, detalhou o procurador-geral da Venezuela.

O acordo, segundo explicou Tarek Saab, previa empréstimos com condições desfavoráveis para a indústria petrolífera venezuelana e a “oferta como garantia” da própria filial da subsidiária.

Saab lembrou que a Citgo é a principal empresa de refinação de petróleo e de comercialização de gasolina, lubrificantes e petroquímicos que a Venezuela detém nos Estados Unidos, salientando a “visão anti-venezuelana” dos acusados ao “colocarem em perigo” o futuro daquela empresa.