As autoridades israelitas dizem que a Autoridade Palestiniana pagou em 2017 cerca de 300 milhões de euros a palestinianos detidos por atacarem Israel ou às famílias dos que morreram quando o faziam, o que considera uma incitação ao terrorismo.

Dados do Ministério da Defesa israelita, divulgados hoje pelo diário Yediot Aharonot, indicam que a ANP dá entre 500 e 3 mil euros por mês a famílias de atacantes.

A divulgação dos valores foi feita a propósito de uma proposta de lei que prevê que o Governo deduza esses gastos do dinheiro que Israel cobra em impostos em nome das autoridades palestinianas e que depois devolve.

Em 2017, a ANP terá gasto 550 milhões de shekels (134 milhões de euros) em pagamentos a presos e ex-prisioneiros e outros 687 milhões (167 milhões de euros) a famílias de atacantes, o que representará 7% do orçamento anual do Governo palestiniano.

“A Autoridade Palestiniana paga mais de 1.000 milhões de shekels por ano aos terroristas e às suas famílias e, assim, incentiva e perpetua o terrorismo. Temos de acabar com isto”, assinalou o ministro da Defesa israelita, Avigdor Lieberman.