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Isabel II e administração Trump implicados nos ‘Paradise Papers’

Os documentos incluem mais de 70 cidadãos portugueses, incluindo antigos administradores do Grupo Espírito Santo e do BPN

Não constam nestes ficheiros Presidentes ou primeiros-ministros portugueses. FOTO Reuters
Não constam nestes ficheiros Presidentes ou primeiros-ministros portugueses. FOTO Reuters

Nova investigação realizada pelo mesmo grupo de jornalistas responsáveis pelos ‘Panama Papers’, revela ligações da campanha de Trump à Rússia, investimentos secretos de Isabel II e casos de evasão fiscal de multinacionais como a Apple.

O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação analisou 13,4 milhões de ficheiros, numa nova fuga de informação sobre paraísos fiscais. A investigação expõe 127 líderes políticos de todo o mundo, empresários, artistas e futebolistas com sociedades em paraísos fiscais. Entre eles, estão a rainha Isabel II de Inglaterra, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, o antigo chanceler alemão Gerhard Schroeder, ou os cantores Bono (U2) e Madonna.

Uma das principais revelações deste novo trabalho, baptizado como ‘Paradise Papers’, é o facto do secretário de Comércio norte-americano, Wilbur Ross, deter uma participação numa empresa de transporte que tem negócios com uma empresa de gás detida em parte pelo genro do Presidente russo, Vladimir Putin.

Segundo o jornal Expresso, que está a investigar a parte sobre Portugal no âmbito desta operação, não constam nestes documentos Presidentes ou primeiros-ministros portugueses, mas os ficheiros incluem mais de 70 cidadãos nacionais, incluindo uma série de antigos administradores do Grupo Espírito Santo e do BPN.