Margarida Correia, Mariana Martins e Mariana Berenguer fazem parte dos 130 alunos que se inscreveram na 2º fase do Exame Nacional de Português, esta quinta-feira, na Escola Secundária Jaime Moniz, no Funchal. A 2ª fase das provas nacionais é mais uma oportunidade para quem está prestes a concluir o Ensino Secundário e, eventualmente, concorrer ao Ensino Superior.

As alunas já esperavam uma renovada estrutura da prova, à semelhança do que aconteceu na 1ª fase deste ano lectivo. O que surpreendeu, dizem, foram os conteúdos: Ricardo Reis e Padre António Vieira que, apesar de serem temas “fáceis”, tinham perguntas “mais complicadas”.

“Simplificaram nas obras, mas complicaram nas perguntas”, disse a aluna Mariana Berenguer.

Houve também quem acreditasse que o Grupo II, de escolha múltipla e que avalia a gramática portuguesa, tenha sido mais acessível.

Para a maior parte dos estudantes com quem o DIÁRIO conversou, a surpresa menos agradável foi mesmo a do último grupo, o da composição, que pedia uma dissertação sobre “o progresso técnico, mais difícil do que o exame anterior”, declarou Mariana Berenguer.

Hoje, neste estabelecimento de ensino, o DIÁRIO encontrou alunos que já tinham feito o exame na 1ª fase, mas para quem a prova não correu bem e quiseram repetir, e ainda estudantes externos, entre outros.

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