Madeira

PCP quer saber quais são as alternativas ao Lobo Marinho para quando estiver em doca seca em 2018

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O Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia Legislativa da Madeira decidiu requerer, nos termos regimentais, a urgente realização de uma audição parlamentar com os responsáveis governamentais pelas áreas dos transportes e pelas questões relativas ao Porto Santo, sobre as alternativas ao Lobo Marinho para quando estiver em doca seca em 2018.

“Entre Janeiro e Fevereiro de 2018 deverá haver uma mais prolongada paragem do navio Lobo Marinho que garante o transporte regular de mercadorias e de passageiros entre as ilhas da Madeira e do Porto Santo. A interrupção da actividade do navio que assegura a ligação marítima Madeira/Porto Santo resultará do facto desta deslocação para doca seca ser inadiável, num momento em que trabalhos especializados são obrigatórios na “reparação dos 15 anos”, diz numa nota de imprensa enviada à redacção.

Afirma ainda que “estando em fase de decisão pela entidade responsável pela ‘Porto Santo Line’, proprietária do navio que ganhou o concurso público para a referida ligação marítima, qual deverá ser o estaleiro naval responsável para atender às intervenções necessárias ao longo da docagem, importa requerer ao Governo Regional respostas concretas quanto às alternativas adequadas às necessidades e direitos inerentes à prestação de serviço público”.

“Porque se sabe que daqueles trabalhos em estaleiro naval deverão resultar acrescidos desafios, em especial, quanto à mobilidade dos passageiros nas ligações marítimas entre as ilhas da Madeira e do Porto Santo, o PCP considera que imediatamente deverão ser definidas soluções alternativas que responsabilizam, sobretudo, o Governo Regional da Madeira”, refere.

Na sua óptica, importa saber que “alternativas já tem o Governo Regional asseguradas e se estarão ao nível da natureza dos problemas do isolamento que a insularidade distante gera”.

“É do interesse público apurar até que ponto o Governo Regional já concretizou alternativas de transporte para quando o navio “Lobo Marinho” estiver em doca seca, em 2018, de modo a que as perspectivas de desenvolvimento da ilha do Porto Santo e os objectivos da coesão económica, social e territorial sejam salvaguardados”, acrescenta.