Madeira

Mais Porto Santo critica “silêncio” da Administração Pública

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Num comunicado dirigido hoje à imprensa, o Mais Porto Santo veio manisfestar o seu desagrado em relação à actuação da Direcção Regional para a Administração Pública do Porto no que toca às ligações aéreas e marítimas, mais concretamente no que respeita ao caso da Binter.

“O Dr.º Jocelino Velosa só se preocupa com as obras que o Governo Regional promete. Em termos reivindicativos a sua acção tem sido nula, de puro desleixo e descuido para com os interesses dos porto-santenses. Talvez esteja apenas a contar os dias para a reforma”, acusa José António Castro, líder do movimento de cidadãos independentes, lembrando que esta direcção regional “não revela coragem em assuntos que são essenciais para a vida dos porto-santenses”.

O vereador na Câmara Municipal do Porto Santo chama atenção para os recentes cancelamentos de voos entre a Madeira e o Porto Santo por parte da companhia aérea espanhola Binter, “sem dar explicações a ninguém”, culpabilizando tanto o executivo nacional como regional.

“Sabemos que o Governo da República é o principal responsável por esta situação, que nada faz para que se resolva de uma vez por todas esta situação violadora dos direitos legítimos dos porto-santenses, mas se não formos proactivos e se não tivermos uma atitude reivindicativa, a começar pela Direcção Regional para a Administração Pública do Porto Santo, que terá de avançar com uma outra postura, vamos continuar a ser esquecidos e espezinhados”, frisa.

José António Castro exige também ao organismo liderado por Jocelino Velosa que tenha uma postura bem mais digna em relação às ligações marítimas.

“A Direcção Regional para a Administração Pública do Porto Santo tem de ser a primeira instituição a sensibilizar o Governo Regional para que o navio do armador Armas faça escalas no Porto Santo, no sentido de minimizar os danos colaterais que está a causar na economia do Porto Santo, apenas disfarçáveis em duas semanas deste mês de Agosto. Nunca nos poderemos esquecer que o executivo madeirense está a promover uma concorrência desleal ao Porto Santo, oferecendo viagens a preços idênticos nos trajectos Funchal/Portimão e Funchal/Porto Santo, e não podemos aceitar este tipo de governação calados, comendo aquilo que nos querem dar”, sublinha.