Madeira

Delegação Regional da Liga Portuguesa da Luta contra o cancro terá nova sede em 2019

O espaço será reabilitado pelo Governo Regional e situa-se na Rua Alferes Veiga Pestana

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O Governo Regional, através da Secretaria Regional da Inclusão e dos Assuntos Sociais, procedeu hoje à assinatura de um acordo com vista ao financiamento de um imóvel para o núcleo Regional da Liga Portuguesa contra o Cancro, situado na Rua Alferes Veiga Pestana, no Funchal.

Um apoio que o Governo Regional tinha prometido em Fevereiro de 2017, tendo assinado hoje o acordo que visa o apoio financeiro para o arranque das obras, comprometendo-se assim a realizar todos os trabalhos e os encargos financeiros decorrentes da reabilitação do imóvel, para que em 2019 este núcleo possa ter uma nova sede.

De acordo com a secretária regional da inclusão, estima-se que esta intervenção de fundo ao edifício devoluto tenha um custo na ordem dos 610 mil euros. “Um valor estimado de acordo com o projecto apresentado”, diz Rita Andrade que salienta a importância deste apoio para o GR, tendo em conta o “interesse público e o relevante trabalho que esta instituição tem feito em prol da população e do doente oncológico”.

A secretária diz mesmo que “ter um espaço que reuna todas as condições é um dever nosso e é algo importante para a sociedade e para a instituição poder continuar a trabalhar de forma exemplar com tem vindo a fazer”.

Ricardo Sousa, da Liga Contra o Cancro, diz que a nova sede é um sonho de 30 anos. “O núcleo Regional da Madeira e os seus doentes e voluntários sentem-se agradecidos ao Governo Regional pela sede, que vai permitir que tenhamos um espaço condigno”, diz o responsável pela entidade que trabalha actualmente num apartamento “gentilmente cedido” pela Fundação Berardo, a quem agradece a cedência, e que será utilizado agora para um novo projecto que está em preparação.

“A ideia é podermos receber os doentes oncológicos e as suas famílias de forma condigna, bem como gabinetes dotados de equipamentos para as consultas da psico-oncologia e de outras áreas”, sendo uma mais-valis para o acolhimentos dos cerca de 230 doentes que todos os meses batem à porta da instituição.