Madeira

Conselho Regional dos Trabalhadores Sociais-Democratas repudia acções de Costa

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Os trabalhadores social-democratas, reunidos no dia 28 Junho, em Conselho Regional, regozijaram-se com o “contínuo crescimento económico” na Região Autónoma da Madeira, a par da descida, mais uma vez, do número de desempregados, sublinhando que “há sete anos que esse número tem vindo a descer”.

Nas conclusões do encontro, os TSD reforçam que o Governo Regional tem desenvolvido uma “acção política dirigida aos funcionários públicos, nomeadamente tendo em atenção a necessidade de recuperar todo o tempo do serviço prestado durante os anos de congelamento e, tendo em foco a necessidade de reconhecimento e valorização do trabalho” prestado por estes trabalhadores.

“Refira-se, por exemplo, a resolução dos problemas dos enfermeiros que trabalham na Madeira”, apontam, recordando, igualmente, as medidas propostas pelo Governo Regional relativamente ao alargamento do período de férias dos trabalhadores da Região.

“A recuperação do tempo de serviço dos professores e educadores – 9 anos 4 meses e 2 dias - prova que palavra dada pelo Governo PSD da Madeira é palavra honrada.”

Nesse sentido, os TSD repudiam “as declarações públicas negativas e graves do senhor Primeiro-ministro, António Costa, e do seu Ministro da Educação, sobre a recuperação do tempo dos professores congelado por iniciativa dos governos socialistas de Sócrates, onde António Costa teve assento”.

Repudiam ainda “as acções centralistas e colonialistas do Governo de António Costa relativamente à Madeira, num exercício claramente atentatório da dignidade dos madeirenses com óbvios objetivos de carácter político partidário” e a utilização da máquina do governo central para reprimir e castigar os madeirenses e porto-santenses com meros fins eleitoralistas”, exigindo “urgência e empenho por parte da República na resolução do problema da continuidade territorial, com especial incidência para um subsídio social de mobilidade”.

Os TSD lamentaram também que a Região continue a ser “exageradamente discriminada, pelo próprio Governo Nacional”, ao “contrário da União Europeia que continua a apoiar as regiões, nomeadamente a Madeira.