Madeira

Cerca de 60 instituições participam na Feira de Economia Social e Solidária

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Mais de 60 instituições de carácter social participam na terceira edição da Feira de Economia Social e Solidária, no Funchal, que visa divulgar respostas para as necessidades sociais “mais deficitárias”, disse a secretária da Inclusão e Assuntos Sociais madeirense.

“O Governo Regional, através da secretaria regional da Inclusão e Assuntos Sociais, pretende proporcionar às várias entidades a oportunidade de apresentarem e promoverem seus projectos e produtos e servidos, no sentido de estimular o seus programas, afirmou Rita Andrade na abertura deste certame.

Esta feira decorre até sábado e vai contar, nesse dia, com a presença do presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque.

“Pela primeira vez acontece ao ar livre”, salientou a governante regional, referindo-se ao facto de acontecer na Praça do Povo, na marginal do Funchal.

A responsável apontou que este evento “é um meio de mostrar respostas, na sua essência, para a satisfação de necessidades sociais e promover o desenvolvimento local”.

Também permite promover “a coesão social, através do combate a diferentes formas de exclusão social e pobreza”, acrescentou.

Rita Andrade adiantou que o programa, “além da vertente solidária e social, contempla ainda iniciativas dedicadas ao artesanato, à gastronomia da região e um vasto programa de animação”.

A secretária destacou que esta feira conta com a participação de uma grande parte das casas do povo da região, de Instituições Particulares de Solidariedade Social e várias outras organizações de economia social da região.

A responsável realçou a “actividade diferenciadora das casas do povo”, que contam com “o total apoio do Governo Regional”.

Quanto às IPSS, destacou o seu papel de “complementaridade” nas políticas sociais, mencionando que foram celebrados mais de 130 acordos de cooperação, no valor de 2,5 ME, “só no ano de 2017”, o que representa “um acréscimo de 8% face a 2015”.

“Portanto, a aposta tem de continuar a ser esta e é um caminho que queremos manter”, vincou.

Rita Andrade apontou que esta feira “assume particular relevo para as instituições que podem estabelecer importantes contactos que permitam um trabalho em rede essencial para o próprio desenvolvimento institucional”.

A governante enfatizou que o certame tem como “objectivo claro de dar visibilidade às instituições e pessoas que querem contribuir para um futuro melhor”.

O programa inclui debates, actuações de grupos integrados nas instituições, 15 actuações curtas para apresentação dos produtos e serviços, um concerto de Tiago Bettencourt e a atribuição de um prémio de inovação social de 2.500 euros para “estimular a inovação social e o empreendedorismo”, referiu.