Na sequência da reunião camarária desta quinta-feira, o CDS anuncia que votou contra a proposta da coligação Confiança de introduzir uma taxa turística no concelho do Funchal.

Rui Barreto, que desde o início do processo criticou a opção da coligação que governa o município, voltou a afirmar que a ideia é “desastrosa” e “o momento inapropriado”, por “acrescentar um problema a vários outros problemas” que a Madeira e o sector do turismo têm vindo a enfrentar nos últimos tempos.

O autarca referia-se aos condicionamentos provocados pelos ventos no Aeroporto Internacional da Madeira - “uma pirraça da ANAC que mantém os limites como mandatórios quando deveriam ser recomendáveis”; os sucessivos cancelamentos da TAP e a redução do fluxo de turistas da Alemanha e Inglaterra.

“Juntar a isto a introdução de uma taxa turística junto dos mercados emissores, é um erro político que o CDS reprova”, sublinhou Rui Barreto, considerando esta matéria “uma teimosia” de Paulo Cafôfo.

Para o voto contra do CDS, Rui Barreto considerou ainda a recusa do presidente da Câmara do Funchal a ouvir o Conselho Municipal de Turismo, órgão aprovado em Novembro de 2016 por proposta do CDS, criado, precisamente, para emitir pareceres na área do turismo.

De referir, que depois de a Confiança ter manifestado a intenção de avançar com a taxa turística, o Grupo Municipal do CDS entregou um requerimento na Assembleia Municipal, em Maio deste ano, a solicitar a Paulo Cafôfo que convocasse o Conselho Municipal. Pedido este que nunca foi concretizado.