CDS critica “forma atabalhoada” como o governo regional tratou a questão do ferry
O líder regional do CDS-PP reagiu às declarações da ministra do Mar que garantiu que não vai abrir concurso para alinha de ferry, entre a Madeira e o continente, por esta ser deficitária e inviável e não haver condições financeiras para apoiar.
António Lopes da Fonseca considera que esta é a conclusão do que o CDS temia, como consequência da “forma atabalhoada” como estava a ser tratado o dossier pelo governo regional.
“Primeiro, fizeram uma consulta a armadores, com pré-requisitos para que a conclusão fosse a que o governo queria e não aparecessem interessados. Depois, numa fuga para a frente, insistiram que esta matéria fosse assumida pelo governo da República”, recorda.
As conclusões da consulta aos armadores, que apontavam para a inviabilidade da linha, foram “os argumentos para a senhora ministra dizer que não haveria condições financeiras para apoiar”.
Lopes da Fonseca considera este desfecho “o pior que poderia acontecer” e espera que a população da Madeira exija, ao governo regional, “uma alternativa para cumprir a promessa que fez durante o período de campanha eleitoral”.