Madeira

Albuquerque reage e diz que “até um aluno de primeira classe” percebe que a Zona Franca não é uma offshore

None

São as primeiras reacções de Miguel Albuquerque ao anúncio vindo de Bruxelas, depois da Comissão Europeia ter afirmado que irá investigar de forma aprofundada as isenções fiscais na Zona Franca da Madeira. As palavras do governante foram proferidas há instantes, na abertura da Expo Madeira, que abriu hoje as portas, em pleno Estádio do Marítimo.

“Não é uma offshore, porque não tem centro financeiro. Até um aluno de primeira classe percebe isso”, disse o presidente do Governo Regional, em alusão às críticas que o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) tem sido alvo por parte da eurodeputada socialista, Ana Gomes.

“Deliberadamente não quer saber o que é o CINM. Ela quer fazer gincana política e prejudicar a Madeira. A eurodeputada tem tentando prejudicar a economia da Madeira e as suas receitas fiscais. Não temos nada a temer, porque insere-se num contexto de normalidade”, acrescentou o chefe do executivo madeirense.

Para Miguel Albuquerque “os regimes de apoio ao Estado, bem como os fundos comunitários, são sempre monitorizados e fiscalizados”, ou seja, esta análise “insere-se num contexto normal de fiscalização, apuramento e escrutínio”.

“Nós vamos colaborar com todos os esclarecimentos que forem pedidos e temos estado a trabalhar em consonância com o Estado português na defesa daquilo que são os interesses nacionais, em particular, os interesses da Zona Franca da Madeira. É uma situação de normalidade que encaramos com grande tranquilidade, porque o CINM tem agido sempre de forma transparente e dentro daquilo que são as normas impostas pelo quadro legislativo nacional quer pelo quadro legislativo europeu”, resumiu Albuquerque.