Desporto

Falta ouvir quatro advogados antes de se conhecerem medidas de coacção

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As alegações dos defensores dos 23 detidos por suspeita de agressão a jogadores do Sporting prosseguiram hoje à tarde, no Tribunal de Instrução Criminal do Barreiro, e pouco antes das 16:00 faltava ouvir quatro advogados.

Em comunicado distribuído aos jornalistas durante a tarde, o juiz de instrução criminal do tribunal do Barreiro, no distrito de Setúbal, reiterou a convicção de que as medidas de coacção deverão ser anunciadas ainda hoje.

Os trabalhos foram retomados depois da interrupção para almoço, e cerca das 15h45 já tinha sido ouvida a advogada que representa maior número de arguidos, dez.

No domingo, o Ministério Público defendeu a aplicação de prisão preventiva de todos os arguidos, invocando “perigo de fuga, perigo de perturbação do decurso do inquérito”, “perigo da continuação de actividade criminosa” e “perturbação da ordem pública”.

Durante o dia de hoje, o juiz de instrução criminal acredita que será possível ouvir os defensores dos restantes arguidos e decidir as medidas de coacção a aplicar a cada um dos alegados agressores.

Os 23 arguidos estão indiciados por vários crimes, nomeadamente sequestro, ofensa à integridade física qualificada, introdução em lugar vedado ao público, dano com violência, terrorismo, resistência e coacção sobre funcionário.

Na última terça-feira, antes do primeiro treino para a final da Taça de Portugal, em que o Sporting defrontou o Desportivo das Aves, a equipa de futebol foi atacada na Academia de Alcochete por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos e jogadores. A GNR deteve 23 dos atacantes.